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Com objetivo de esclarecer o que são produtos perigosos e o que é transporte de cargas perigosas, o Sindicato Rural de Marília distribui folheto explicativo aos associados sobre o tema. Os folhetos são coloridos e utilizam linguagem fácil para levar conhecimentos e orientações aos caminhoneiros que trabalham com produtos considerados perigosos. O folheto explica que produtos perigosos são materiais, substâncias ou artefatos que podem produzir riscos à saúde dos seres humanos, prejuízos materiais e danos ao meio ambiente. O folheto faz parte do programa de prevenção de acidentes e doenças dos trabalhadores do setor de transportes. O programa é desenvolvido pelo Ministério da Justiça, Ministério do Trabalho e Emprego, Denatran e Fundacentro. Yoshimi Shintaku, presidente do Sindicato Rural disse que entre as orientações do folheto estão que o condutor de cargas perigosas deve ser bem-informado, ou seja, conhecer as normas e procedimentos; cuidadoso para respeitar medidas de segurança e prudente, o que significa dirigir de forma preventiva e sem distrações. De acordo com o folheto explicativo, o Decreto número 9604/88 de 18 de maio de 1988 determina as normas para o transporte de cargas perigosas. Entre as normas exigidas pelo decreto estão que o veículo deve ser atestado pelo Inmetro, sofrer vistorias periódicas e possuir tacógrafo e as embalagens devem ter rótulos de identificação e não podem ser transportadas com pessoas, animais, alimentos e medicamentos entre outros. “Outros pontos importantes abordados pelo folheto são identificação do produto e risco, segurança e direção defensiva, fundamentos da direção defensiva e uso do cinto de segurança”, falou. O folheto apresenta também informações sobre equipamento de proteção individual, conjunto obrigatório para emergências e como prevenir incêndios e acidentes. Outras dicas tratam sobre como deve se comportar o bom motorista que respeita as normas de trânsito e de transporte de cargas perigosas, verifica o estado do veículo e da carga, trafega durante o dia e escolhe itinerário de menor risco. |
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