Título: Sábado lojas ficam abertas até às 17 horas
 
Lojas do comércio mariliense estarão abertas sábado, dia 12, das 9 ás 17 horas
 
Pela segunda vez consecutiva neste mês de julho, as lojas do comércio de Marília ficarão abertas neste sábado, dia 12, em horário especial de atendimento, das 9 às 17 horas, conforme Calendário de Abertura do Comércio de Marília, elaborado em dezembro do ano passado pela Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim) e divulgado no começo deste ano aos associados. “O primeiro e segundo sábado de cada mês já se transformaram em tradição na cidade de Marília”, disse o presidente da Acim, Sérgio Lopes Sobrinho, articulador da programação de abertura do comércio local.

Este é o 15º sábado do ano em que as lojas marilienses ficam abertas das 9 às 17 horas. Segundo o presidente da Acim, estes sábados em que as lojas ficam abertas se deve a aproximação do dia do pagamento das empresas da região. Assim sendo, com as lojas abertas até o final do dia, é possível vender mais e receber parcelas de pagamentos agendados. “O consumidor já está acostumado, o mesmo acontecendo com os lojistas”, disse Sérgio Lopes Sobrinho que adotou esta abertura especial de atendimento no comércio local em 1997, quando assumiu a presidência da Acim.

Na opinião do dirigente comercial em razão da antecipação da divulgação e até mesmo pelo período de atividade, os dois primeiros sábados do mês já são considerados normais os atendimentos até às 17 horas. “A tendência é abertura do comércio em todos os feriados, nos finais de semana e em datas comemorativas”, falou ao considerar os aspecto cultural como sendo o principal fator para a liberação do horário. “Num mundo globalizado em que tudo se evolui, o comportamento empresarial também segue esta tendência de forma gradativa”, disse ao exemplificar os supermercados que abrem 24 horas por dia, as lojas de Shopping Center e condomínio comerciais que a cada dia, passam a ter independência de trabalho, conforme a demanda comercial. “Quem não acompanhar a evolução dos tempos, vai perder mercado e por conseqüência, fechar as portas”, falou ao garantir que esta evolução vem acompanhada de responsabilidade e planejamento.

Sérgio Lopes Sobrinho deixa claro que esta tendência parte do empresariado e não das entidades. “A Acim faz aquilo que o comerciante deseja”, frisou. “Se os lojistas querem agir desta forma, a Acim vai trabalhar por isso”, esclareceu. “Se os empresários querem agir daquela outra forma, vamos trabalhar conforme o desejo da maioria”, exemplificou ao colocar a entidade à disposição dos associados.