|
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||
|
||||||
O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de leite da CNA, Rodrigo Alvim disse que apesar do preço do leite pesar no bolso do consumidor, não são os produtores de leite que estão levando a melhor. Ele lembrou que o grande vilão desse conto são as contas que os produtores têm que pagar para poder produzir. De acordo com informações do presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, no primeiro semestre do ano, os preços do leite pago ao produtor apresentaram um aumento de 12,9%, enquanto que no atacado o aumento foi de 15,4% e o consumidor arcou com o ônus maior, de 18,8%. Para se ter uma idéia, segundo as informações, no período de entressafra o produtor de leite paga até 107% a mais pelo custo da alimentação do animal. Na safra, com alimentação a pasto, o produtor gastou R$ 0,127 para produzir um litro de leite. Na entressafra esse número sobe para R$ 0,263, sem considerar outros itens que tiveram preços aumentados e compõem o custo de produção. Para a Comissão de Leite da CNA, que avaliou o desempenho do setor no primeiro semestre do ano, uma alternativa para solucionar o problema é a implementação de programa para retenção de matriz leiteira, como forma de se manter o produtor investindo na atividade. Yoshimi Shintaku explicou que segundo a comissão da CNA, a eliminação de matrizes, aliada a utilização de touros de raças sem aptidão leiteira reduz quase que completamente a possibilidade de ganhos adicionais, por parte dos produtores. “O que pode gerar um agravamento, ainda maior, do problema nos próximos três anos, quando as bezerras, fruto deste cruzamento, iriam parir”, comentou. Com isso, o produtor fica descapitalizado e precisando de dinheiro para arcar com compromissos, vende o leite há um preço inferior ao aumento do custo de produção. |
||||||
![]() |
||||||
![]() |
||||||