Título: Acim sugere disciplina para catadores de papel
 
Carrinhos de catadores de papel disputam espaço nas calçadas, trancados de forma irregular
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho está concluindo um documento sobre os carrinhos dos catadores de papel do centro comercial mariliense, que estão causando congestionamentos nas calçadas, obstruindo entrada em lojas, estacionamento de carros e principalmente complicando o fluxo de consumidores nos corredores comerciais. “A coleta de papel está sendo feita em horários complicados”, denunciou Sérgio Lopes Sobrinho ao passar pelo centro comercial e constatar pessoalmente o problema.

Segundo o dirigente os catadores de papel, além de promoverem a captação em momento inadequado, deixam trancados, os carrinhos nas calçadas presos à postes, lixeiras, alambrados, tela de proteção ou em portões de residências. “Além do desconforto de que o papelão fica espalhado nas calçadas, os carrinhos ficam o dia todo atrapalhando o consumidor na calçada”, reclamou ao indicar as ruas: quatro de abril, Prudente de Moraes, 15 de Novembro e Avenida Rio Branco como sendo as vias mais problemáticas. “No cruzamento da rua Nove de Julho com a Avenida Sampaio Vidal, é possível ver freqüentemente: carrinho, catador de papel, papelão e uma perua fazendo a coleta pela manhã”, disse.

Para Sérgio Lopes Sobrinho é preciso que haja horário, local e forma de se pegar o papelão que serve de embalagem para uma série de produtos comercializados no centro comercial da cidade. “Não somos contra os catadores”, disse o presidente da Acim. “Somos contra a forma em que está sendo feita o recolhimento do papelão”, disse ao ressaltar a importância dos catadores em razão de que as lojas precisam se desfazer do papelão. “Queremos que haja disciplina”, pediu. “Vamos encontrar uma fórmula em que esta coleta não interfira no fluxo de consumidores no comércio”, sugeriu ao se colocar à disposição para um encontro neste sentido.

Um documento denunciando este tipo de comportamento inadequado no centro comercial da cidade está sendo produzido pela Acim, para ser entregue ao Poder Público Municipal para que providencias sejam tomadas para o bem da cidade. “Uma cidade como Marília, em franco desenvolvimento com um comércio pólo regional de consumo, tem que disciplinar este problema grave”, opinou o dirigente que já fez este alerta por outras vezes. “Talvez uma Lei rígida fosse necessária, com uma fiscalização eficaz”, sugeriu.