Título: Acim discute definição de nova área para caçambas
 
Reunião na Acim reúne: caçambeiros e representantes do DPRN, Cetesb e secretarias municipais
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília, Sérgio Lopes Sobrinho, esteve reunido com um grupo formado por oito empresários no segmento de caçambas, em que representantes do Departamento Nacional de Recursos Naturais (DPRN), Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, Cetesb e Secretaria Municipal de Serviços Urbanos, também participaram do encontro que foi realizado na sede da Acim. “Reunimos esse pessoal para encontrar uma alternativa sobre um problema grave na cidade”, explicou o presidente da Acim. “Atualmente existe apenas um local para acomodar o entulho recolhido pelas empresas de caçambas”, frisou ao se surpreender com a situação.

Até meses atrás existiam outros locais em que as empresas que recolhem entulho de materiais de construção da cidade utilizavam. Hoje somente nas proximidades da via Expressa é que o material tem sido depositado, mas está quase no limite de espaço. “É preciso encontrar um novo local rápido”, disse Sergio Takaoka, da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente. “A situação é complicada, pois não pode ser qualquer local”, lembrou Júlio Paes, secretário municipal de Serviços Urbanos de Marília. “É preciso respeitar leis ambientais, além de se conseguir certificação e autorização para ocupação de área para este fim”, lembrou Lauro Francisco Mascarin Júnior. “E isso é um processo demorado, além de ser difícil encontrar uma área para contemplar todo o trabalho que vem sendo feito”, disse Massanori Tsugschi, da Cetesb.

Recentemente os empresários do segmento de caçamba, que fazem parte do Núcleo de Caçambas do Programa Empreender, desenvolvido na Acim em conjunto com o Escritório Regional do Sebrae de Marília, estiveram reunidos com o presidente da Acim, apresentando o problema físico e legal que estão vivendo. “Como se não bastasse a falta de uma área própria para o despejo do entulho, ainda estamos sujeitos a penalização se não recolhermos o material”, lembrou Miguel Argolo Ferrão, proprietário de uma das empresas de caçambas.

Uma nova reunião será promovida com a procuradoria pública para discutir os entraves legais, bem como uma equipe formada por representantes de entidades e empresários, irá visitar algumas áreas para apresentar como sugestão para serem utilizadas como depósitos de entulhos. “A topografia da cidade não ajuda”, ressaltou Sergio Lopes Sobrinho. “E percebe-se o crescimento na atividade da construção civil, o que aumenta a quantidade de entulho existente na cidade”, completou o dirigente da Acim que vem intermediando uma solução para este problema.