Título: Muladeiros participam de cavalgada em Pardinho
 
Cavalgada teve participação de grupos de várias regiões do país
 
O Clube dos Muladeiros de Marília participou da 1ª Cavalgada do Ferreirinha, realizada em Pardinho. O presidente do clube, Joaquim Arnaldo disse que a história de Ferreirinha diz respeito a um peão que morreu arrastado por um potro bravio, quando foi buscar um boi, em área rural de Pardinho. Segundo ele, a história é contada em música composta pela dupla de violeiros Carreiro e Carreirinho. A dupla desfilou em carro de bois, na cavalgada. Depois se apresentou no show, no Sitio Tijuco Preto, em um palco montado, com motivos rurais.

Joaquim Arnaldo explicou que Pardinho é berço de grandes violeiros e possui a AAVP (Associação de Amigos de Violeiros de Pardinho). No sábado, os membros do clube foram recepcionados no Sítio Tijuco Preto. “À noite fomos brindados com roda de violeiros da mais alta qualidade”, falou. Foi possível sentir a grandiosidade da festa e a organização do evento. “No sítio, vimos grandes barracas, a moda cabocla, montadas com mesas e cadeiras e um bar servido por voluntários que ofereciam pastéis, croquetes, churrasco, arroz carreteiro, feijão tropeiro e farofa”, completou.

Participaram também grupos de Divinópolis (MG), Cleiton e os filhos colecionadores de tralhas e adereços rurais que foram apresentados no Programa Globo Rural. “De Boituva, do Museu do Tropeiro, participaram Cruz e amigos; de Santa Maria da Serra veio a Comitiva Laço Aberto; de Botucatu participaram os Alpes da Castelo e ainda comitivas de Anhembi e de Bofete entre outras”, comentou. No domingo, houve apresentação de comitivas, com cargueiros, bois cavalgados por moços e meninos, carro de bois, burros e mulas muito bem arreados e argolados.

No domingo foi servido almoço nos barracões, montados no sítio, contando com mais de duas mil pessoas. “Todos fomos servidos com simpatia e presteza, sem filas, correria e atropelos”, disse. Logo após, houve apresentação de duplas de violeiros, profissionais e amadores. “Durante a viagem de volta, pudemos sentir a importância do acolhimento, de atender as comitivas para participarmos das festas e a satisfação de fazer o que se ama”, completou.