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O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, avaliou com otimismo a instalação da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Fruticultura em Brasília. Segundo o dirigente este órgão terá grandes desafios dentro do setor como quadruplicar as exportações de frutas tropicais em três anos. “Desta maneira será preciso criar incentivos aos produtores rurais que já atuam na área de frutas”, falou Yoshimi Shintaku ao avaliar o anúncio do ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, que propõe a organização do setor. Ao considerar a iniciativa do Governo Federal como oportuna, o presidente do Sindicato Rural de Marília concorda com o Ministro da Agricultura, ao destacar que para ganhar espaço no comércio internacional de frutas, por exemplo, o setor precisa investir pesado em tecnologia, infra-estrutura de logística, propaganda e marketing. “É o que não existe hoje no setor”, alertou o dirigente. “Os riscos do mercado financeiro e principalmente a falta de demanda organizada, são pontos que desanimam o produtor rural”, disse Yoshimi Shintaku ao lembrar que a região de Marília é forte na produção de frutas cítricas, além de outras culturas como laranja, ponkan, côco e melancia. Segundo o documento avaliado pelo presidente do Sindicato Rural de Marília, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de frutas frescas, mas participa com apenas 1% das exportações mundiais. Os dados mostram a região Sul como responsável por 14,4% da produção nacional de frutas, que, no Brasil, é de 40 milhões de toneladas, produzidas em 2,5 milhões de hectares e gerando 5 milhões de postos de trabalho. A receita com as vendas externas até outubro deste ano soma 267 milhões de dólares. “Com a enorme área existente no País a ser cultivada, com incentivo do Governo, é possível superar esses números com facilidade e em pouco tempo, além de solucionar uma série de problemas sociais”, comentou o dirigente mariliense. Para Yoshimi Shintaku com o desenvolvimento de políticas voltadas ao setor, gerando emprego e renda para os produtores brasileiros, seriam algumas das ações governamentais necessárias para o setor de frutas. “Orientação e explicações sobre registro de produtos utilizados no manejo dos pomares, a lei da classificação obedecendo critérios de embalagens e rotulagens, seriam precisos para os produtores rurais”, falou. A criação de grupos multissetoriais por comitê de fruticultores, é outra idéia a ser desenvolvida para a melhoria da fruticultura brasileira. |
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