Título: Acim inicia estudos para reurbanização pública
 
Quantidade de fios exagerados no centro da cidade é o principal problema de reurbanização
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, solicitou estudos no sentido de iniciar um trabalho de reurbanização no centro comercial mariliense, seguindo o planejamento já em desenvolvimento pela Prefeitura de Marília, através da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano, que tem um projeto específico para o centro comercial, contemplando as vias de acesso, o calçamento e as fachadas das lojas da cidade. “Queremos a execução de um trabalho que seja moderno, prático, menos oneroso possível para o município, e que seja útil por bastante tempo”, falou Sérgio Lopes Sobrinho ao passar pelo centro comercial e observar uma série de necessidades emergenciais.

A fiação pública é o primeiro ponto que o presidente Sérgio Lopes Sobrinho criticou. Segundo ele existe um exagero de fios que ficam expostos causando um aspecto ruim além de poder ser causa para incidentes de grandes proporções. “São fios que ficam misturados, num emaranhando terrível que mais parece uma teia de aranha”, criticou ao apontar pontos da rua Prudente de Moraes entre as ruas São Luiz e Quatro de Abril, como o local de maior concentração de fios expostos de forma exagerada. “Penso que a CPFL, Bombeiros, Telefônica entre outras empresas e entidades deveriam ver melhor esta situação”, opinou.

Para Sérgio Lopes Sobrinho não se pode falar em reurbanização do centro comercial, com mais espaços para o pedestre, vias de acesso rápido, bolsões de carga e descarga e remodelamento das fachadas das lojas, sem observar o fato dos fios serem embutidos; o escoamento de águas pluviais não invadir as lojas; calçamento padronizado e iluminação pública diferenciada. “O centro comercial deve ser moderno, claro, limpo e agradável, para haver atratividade e prazer das pessoas em estarem passeando nas ruas centrais da cidade”, falou.

O presidente da Acim disse que é preciso rever alguns conceitos quanto a: torres metálicas, publicidade pública, lixeiras, placas de sinalização de trânsito e principalmente o relacionamento entre consumidores e automóveis. “Fechar as ruas centrais é impossível de se fazer”, disse ao lembrar que isto estrangularia o trânsito de pessoas que precisam passar de carro pelo centro da cidade. “Mas nada impede de termos uma calçada mais larga, com a passagem dos carros sem estacionamento”, comentou dizendo que isto já acontece com as calçadas estreitas, mas com os carros que ficam estacionados o dia todo. “Não haveria mudança de hábito”, acredita.

Sérgio Lopes Sobrinho pretende reunir na sede da Acim os responsáveis por trabalhos neste sentido e promover uma ampla discussão para o remodelamento do centro comercial da cidade. “É uma tarefa árdua, que requer tempo, mas que é preciso ser iniciada”, disse ao relacionar o nome de representantes de uma série de entidades e empresas que serão convidados para o encontro que ainda não tem data para ser realizada. “Vamos aguardar as férias”, avisou.