Título: Acim alerta para exposição de preços
 
Sérgio Lopes Sobrinho, presidente da Acim, faz o alerta aos comerciantes
 
A Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), está enviando correspondência à todos os associados da entidade, para que os preços das mercadorias das lojas do comércio mariliense, fiquem em locais visíveis e de forma objetiva a explicação sobre os juros, caso haja a opção pelo pagamento parcelado. “É de fundamental importância que consumidor seja esclarecido, sem mesmo ter que falar com o vendedor, sobre o custo da mercadoria”, disse o presidente da Acim, Sérgio Lopes Sobrinho, ao assinar a correspondência que frisa a necessidade do preço do produto à vista, parcelado e o valor dos acréscimos dos juros.

Segundo o dirigente o comerciante precisa ficar atento ao montar uma vitrine ou acondicionar o produto em prateleiras e locais próprio para a venda, os preços devidamente explícitos, além de fazer o mesmo com panfletos e publicidade. “Tem que ser em tamanho normal para uma visualização compatível entre o local onde fica o consumidor e o produto”, explicou Sérgio Lopes Sobrinho, falando sobre os preços nas lojas, ao estar reunido com o Promotor de Justiça e Curador de Defesa do Consumidor, José Alfredo de Araújo Santana, conversando sobre o assunto.

Para o presidente da Acim, as lojas do comércio de Marília devem se adequar ao Código de Defesa do Consumidor, sem que haja a necessidade de diligências da justiça como forma de averiguação se as lojas estão ou não cumprindo o que determina a lei. “Cumprir a Lei tem que ser um comportamento normal do comerciante”, falou ao se referir sobre os valores das mercadorias em exposição. “O lojista tem que entender que somente cumprindo o que determina a lei, é que evitará prejuízos, transtornos, aborrecimentos e chateações”, comentou. “Assim sendo quem ainda não se adaptou, que se adapte e quem está praticando o correto que estimule aquele comerciante que ainda não vem seguindo a lei”, sugeriu.

Lojas do centro comercial, das galerias, shoppings e corredores comerciais passarão por revista, segundo o Curador de Defesa do Consumidor. O infrator será autuado e será obrigado a pagar multas que variam de acordo com o auto de infração. “Depois de constatada a irregularidade, nada pode ser feito”, avisou Sérgio Lopes Sobrinho que acredita não haver muitos problemas, neste sentido, no comércio de Marília. “Sempre existem pessoas desavisadas, mas se trata da minoria”, finalizou.