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De acordo com o dirigente, vários associados e consumidores reclamaram na sede da entidade porque o som alto atrapalha o trabalho normal do comércio. “O que pedimos ao secretário Júlio Augusto Ferreira Paes é que seja estabelecido zoneamento para este tipo de propaganda”, falou. Sérgio Lopes Sobrinho lembrou que os veículos circulam durante o funcionamento do comércio apenas nas ruas centrais. “O interessante é que estes veículos circulem pelos bairros para divulgar produtos e serviços e não no centro”, comentou.
O presidente da Acim disse que propaganda com veículo de som segue regulamentação dos artigos 74 e 75 da Lei Complementar número 13 de 13 de janeiro de 1992. “Nossa expectativa é de que a secretaria consiga convencer os responsáveis pelo som alto de que existe uma lei a ser seguida por todos para mantermos ambiente tranqüilo no comércio central da cidade”, completou. Sérgio Lopes Sobrinho explicou que com a insistência da propaganda em volume alto é possível que o objetivo de convencer consumidores sobre produtos e serviços tenha efeito contrário. “Ao invés de agradar, as pessoas podem se irritar com o barulho e criarem antipatia pelo que é divulgado”, ressaltou.
Segundo o presidente, algumas lojas utilizam propaganda com som, mas procuram seguir o que estabelece a lei. “Muitos podem pensar que somos injustos com este tipo de serviço, mas orientamos o comércio a manter o que está estabelecido em lei para não incomodar consumidores e outros lojistas da área”, finalizou.
