Título: Brasil deve exportar 57 mil toneladas de café solúvel este ano
 
Yoshimi Shintaku acredita numa elevação da exportação de café solúvel do Brasil
 
O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, disse que o Brasil deve exportar de janeiro a dezembro deste ano 57.700 toneladas de café solúvel, ou 21% a mais que no mesmo período de 2000. “Pelo menos é o que estão prevendo os especialistas do setor”, comentou ao observar dados referentes ao mercado externo sobre o produto que aponta em termos de receita, no entanto, o desempenho não tem sido o mesmo: registraram-se US$ 200,7 milhões ante US$ 215,9 milhões no ano passado - redução de 7,3%. “Essa diferença ocorreu por causa da queda dos preços do café robusta, em função da superoferta do Vietnã; do aumento das exportações de café e da desvalorização do real”, explicou o sindicalista.

O Brasil exportou no ano passado 1.200 toneladas de café solúvel, pronto para consumo, para os países da ex-União Soviética, com exceção da Rússia e da Ucrânia. Um aumento de 821% em relação a 2000. Em seguida, com aumento de 97%, surge o Reino Unido, para onde se exportaram em 2001, 290 toneladas. Já a Rússia importou 10.500 toneladas, ante 7.234 toneladas em 2000. “Em 2002, o preço da matéria-prima deve ser o mesmo”, acredita Shintaku ao analisar o comportamento do Vietnã, que deverá continuar com sua superoferta, provocando a queda dos preços de café robusta, e o Brasil deve aumentar a oferta. “Se isso ocorrer, estima-se um aumento de 10% na exportação para a UE, uma exportação anual de 59 mil toneladas, 2,25% a mais que este ano, e um aumento de 2,9% na receita anual, atingindo US$ 206,5 milhões”, avalia Shintaku.

VACINAÇÃO DE AFTOSA - Finalizando a vacinação contra a febre aftosa no Estado de São Paulo, foi realizada durante o mês de novembro a vacinação de todo o rebanho do Estado (bovinos e bubalinos), num total de 13 milhões de cabeças. Dados da Coordenadoria de Defesa Agropecuária da Secretaria de Agricultura e Abastecimento mostram que o índice nesta etapa foi de 97,13%. O pecuarista que não procurou o Escritório de Defesa Agropecuária da região para declarar que vacinou os animais está sujeito a multas de cinco Ufesps (R$ 49,15) por animal não vacinado e mais três Ufesps (R$ 29,49), por cabeça, por deixar de comunicar a vacinação.