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A parceria consiste em desenvolver a obra com a participação de um grupo de oito presidiários para o Pavilhão Infantil e sete homens para o Educandário Bento de Abreu. “São pessoas que estão em regime de semi-liberdade com conhecimento do serviço profissional necessário”, disse Carlos Alberto Ferreira de Souza ao explicar o funcionamento do trabalho voluntário. “Temos cadastrado na Penitenciaria, pessoas com qualificações diversas, capazes de desenvolver trabalhos na comunidade com ótima qualidade”, disse ao acrescentar que esta é a primeira vez que a Santa Casa de Misericórdia passa a fazer parte do programa de ressocialização do presídio.
A cada dia de trabalho voluntário, o presidiário tem menos um dia de pena a cumprir. “Só participam pessoas que já cumpriram um sexto da pena, em regime fechado”, explicou ao classificar os delitos praticados por esses presidiários do programa como: assalto, furto, roubo e estelionato. “O próximo passo deste condenado, é a liberdade”, disse o diretor técnico de Departamento da Penitenciária de Marília que está na cidade há dois anos, vindo de Junqueirópolis.
A Santa Casa de Misericórdia de Marília está agilizando os dois projetos, para entregar à população melhores condições de atendimento, como o Pavilhão Infantil, por exemplo. Segundo Kátia Ferraz Santana, sem a parceria seria mais demorada a conclusão da reforma. “Eles trabalham oito horas por dia, com intervalos para lanche e almoço, que sem eles seria quase impossível concluir as obras no prazo que pretendemos”, falou ao acreditar para o próximo mês a inauguração do Pavilhão Infantil. “Se houver necessidade vamos solicitar mais ajuda, neste sentido, pois são muitas as obras necessárias no hospital”, frisou a diretora administrativa da Santa Casa de Misericórdia de Marília.
O grupo de operários disponibilizado pela Penitenciária de Marília varia de 18 a 30 anos de idade e são acompanhados por agentes de seguranças.
