Título: Santa Casa inicia processo de cadastramento
 
Reunião na Santa Casa de Marília discute cadastramento da UTQ no Sus
 
A Santa Casa de Misericórdia de Marília em breve será cadastrada pelo Sistema Único de Saúde (Sus), para atendimento na Unidade de Terapia de Queimados (UTQ), que já funciona há mais de duas décadas, porém, até o momento não foi cadastrada pelo Governo Estadual e Federal. Esteve na cidade visitando o local e conhecendo os projetos de ampliação, e adequação à portaria GM/MS nº 1.273 de 21 de novembro de 2000, a Coordenadora do Programa de Atendimento ao Queimado, da Secretaria Estadual da Saúde, Dra. Gilka Barbosa Lima Nery. “A presença dela é muito importante para a efetivação deste processo”, disse o provedor da Santa Casa de Misericórdia de Marília, Júlio César Brandão.

Atualmente a área de queimados do hospital mariliense conta com dez leitos, sendo sete para adultos e três para crianças. “A portaria recomenda no mínimo oito leitos, sendo cinco para adultos e três para crianças”, lembrou José de Freitas Guimarães Neto, diretor técnico da Santa Casa de Misericórdia de Marília. “Serão poucas as adequações necessárias”, disse Kátia Ferraz Santana, diretora administrativa da entidade. “São feitos uma média de trezentos procedimentos ambulatoriais mensais, o que é considerado alto, para os padrões nacionais”, acrescentou o diretor técnico do hospital.

Com três médicos envolvidos na UTQ, Dr. João Evaristo Puzzi Bono (cirurgia plástica), Dr. Hugo Victor Coca Gimenez Carrasco (Clínico Geral) e Dr. Marcelo Luiz Santilli (pediatria), a Santa Casa de Misericórdia de Marília é considerada referência na área, apesar de ainda não estar regularizado dentro das normas do Ministério da Saúde. “O pedido de cadastramento do CTQ já está iniciado”, lembrou Dr. Ênio Sevilha Duarte, secretário municipal da saúde e considerado uma das autoridades da saúde no estado. “A portaria criada em 2000 regulamenta a sistemática do tratamento de queimados em todo o País”, reforçou o provedor Júlio César Brandão. “Trata-se de uma prioridade para o hospital, para a cidade e para a região”, ressaltou Cecília Cristina Tagashi, da Divisão Regional da Saúde, que também participou
do encontro.

Para Dra. Gilka Barbosa Lima Nery, não será difícil conseguir o cadastramento do hospital de Marília no Sus. Serão necessárias algumas adequações físicas, bem como uma revisão nos custos de investimento, além de treinamento e qualificação de pessoal para atendimento, apesar de Marília estar bem servida neste sentido. “Será uma questão de tempo, e curto, para se conseguir mais este convênio”, falou ao tomar conhecimento do processo, apesar de já conhecer as instalações da UTQ mariliense.