Título: Serviço da Acim ajuda na prisão de golpista
 
Taicir Khalil, garante que consultas ao SCPC pode desvendar golpes no comércio
 
Mais uma vez o sistema de proteção ao crédito da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), ajudou a Polícia a prender um estelionatário que agia no comércio mariliense e que foi capturado e está detido pela Justiça. “Isto reforça a importância dos comerciantes estarem interligados no sistema”, disse Taicir Khalil, presidente do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), da Acim. “Foi graças ao serviço do SCPC que a Polícia teve segurança em prende-lo”, frisou o dirigente.

Fabiano Fernandes Lopes está sendo acusado de aplicar golpes no comércio de Marília utilizando documentos falsos. Conseguiu adquirir vários produtos, que foram apreendidos, ao apresentar documentos com os nomes de: Adriano Marcelo Guilherme, David Zacarias da Silva e Marcos Rios da Silva. “Ele ia a uma determinada loja e mostrava interesse em comprar o produto”, explicou Taicir Khalil. “Quando o lojista verificava os dados, e via que não havia nenhuma restrição, o golpista, acabava levando o produto, através dos documentos falsos”, disse o presidente do SCPC.

A suspeita passou a ser verificada com mais atenção pelos atendentes do SCPC da Acim, em razão de ser uma quantidade elevada de consultas nos nomes apresentados. “Quando isso acontece é o primeiro sinal de alerta de um possível golpe no comércio”, comentou. “A partir daí passamos a sugerir mais cuidados por parte dos comerciantes, que passam a adotar outras medidas de prevenção”, falou o dirigente que vem alertando os comerciantes associados a sempre estarem atentos às informações cadastrais do banco de dados da entidade, que é de alcance nacional e com outras instituições do ramo.

Para o presidente do SCPC da Acim é de fundamental importância que o comerciante esteja interligado à rede de informações da entidade, para que possa ter segurança ao efetivar um negócio. “Consultar dados do cliente deve ser uma prática habitual”, opinou Taicir Khalil. “É uma segurança para o comerciante e um orgulho para o consumidor”, acrescentou ao lembrar que o cliente não deve se sentir constrangido ao ser consultado. “Até para o consumidor, não deixa de ser uma segurança, em razão de que é possível descobrir cheques ou documentos clonados, em que numa consulta simples um golpe pode ser descoberto”, comentou ao ressaltar que a pessoa que não tiver restrição não tem que temer qualquer consulta.