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Um novo vírus, o Phatbot, está ameaçando computadores conectados à Internet em todo o mundo. A praga utiliza diferentes métodos para se espalhar e é capaz de realizar várias ações sem a permissão do usuário. Também conhecido como Polybot, este vírus utiliza uma tecnologia similar à dos programas de troca de arquivos como o Kazaa e o Gnutella, tomando o controle dos sistemas infectados. O que difere este programa dos anteriores é o alto número de problemas que ele é capaz de causar, assim como sua habilidade para utilizar a tecnologia P2P, afirmaram especialistas em software. O vírus é capaz de roubar senhas, chaves para ativar produtos e apropriar-se dos códigos PayPal, sistema que permite realizar pagamentos online. Além disso, o Phatbot está programado para realizar ataques de negação de serviço - transformando os computadores infectados em uma rede de zumbis que obedecem ordens - contra alguns sites da internet. Por outro lado, o vírus também pode se apropriar de endereços de e-mail de forma ilegal e utilizá-los posteriormente para bombardear as caixas de outros usuários com spams. O Phatbot ainda cria versões alternativas de si mesmo para driblar os programas de antivírus, e é capaz de quebrar alguns sistemas de segurança já instalados. O potencial deste vírus para causar danos nos sistemas é tão grande que o Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos lançou na semana passada um alerta a um grupo seleto de especialistas em informática, e já considera estender a advertência ao público em geral, segundo o jornal The Washington Post. Guilherme Mendonça, gerente de negócios da Impact, empresa de assessoria a Internet de Marília, disse que o engenheiro da companhia de antivírus F-Secure, Tony Magallanez, disse à revista TechNewsWorld que está muito disseminado, mas ainda não atingiu níveis de epidemia. Segundo apontam os especialistas, Phatbot é perigoso para os usuários que já estão infectados com outros vírus, como o MyDoom ou o Bagle, ou que não tenham seus sistemas de segurança atualizados. Segundo o gerente, os especialistas apontaram que o Phatbot pertence a uma recente onda de vírus, que se caracteriza por ter múltiplas faces e por sua complexidade. Para Craig Shmugar, da Network Associates, o vírus merece a qualificação de risco baixo, mas adverte que o potencial é grande, porque pode estender-se e operar maliciosamente de diversas formas. De acordo com outras estimativas, o vírus já atingiu centenas de milhares de computadores. |
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