Título: Acim inicia doação de cestas básicas
 
Sérgio Lopes Sobrinho acredita na participação dos comerciantes na campanha de desarmamento
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho anunciou que a entidade irá iniciar a campanha de doação de cestas básicas para a campanha do Desarmamento, lançada recentemente em grande encontro promovido na Câmara Municipal de Marília. Segundo o dirigente serão trinta cestas básicas, doadas pela Acim, dentro dos critérios criados especificamente para esta campanha, de acordo com a Associação Paulista de Supermercados (Apas), que também está envolvida na campanha, e preparou uma cesta definida para o desarmamento. “Vamos começar com doando trinta, mas queremos chegar a quinhentas cestas”, falou o dirigente.

Um ofício será encaminhado a todos os associados da entidade comercial que poderão participar da campanha, doando a cesta básica criada para a Campanha do Desarmamento. “É uma cesta básica diferenciada, que será montada de acordo com a procura”, falou, ao se reunir com o presidente da Apas, regional de Marília, Eduardo Kawakami, que ao conversar com outros empresários do setor supermercadista, considerou oportuno selecionar uma série de produtos para uma cesta básica específica para a campanha do Desarmamento. Nesta cesta básica constam: arroz, óleo, macarrão, café, sal, farinhas de trigo e de mandioca, enlatados, biscoitos, açúcar, achocolatados e feijão.

O associado da Acim poderá participar da campanha de doação de cestas básicas, se manifestando oficialmente do desejo de se envolver, que a associação se responsabilizará pela indicação da cesta básica. “Basta o associados nos avisar, que iremos buscar a cesta em um dos supermercados associados, e levar até a Polícia Federal”, explicou. “Depois o associado acerta o custo da cesta com a Acim”, acrescentou Sérgio Lopes Sobrinho que considera importante a participação de todos os segmentos da sociedade nesta campanha, em razão de entender ser perigoso ter uma arma de fogo em casa ou na empresa. “Ter uma arma é colocar todos que estão á nossa volta em perigo”, disse.

A idéia de trocar uma arma de fogo por uma cesta básica se deve ao fato de que a Lei 10.826/03, que entrou em vigor em dezembro, determinando a prisão daqueles que estejam portando armas, munições ou acessórios, e frisa numa recompensa a entrega voluntária por uma cesta básica e a arma de fogo, depois de passar por uma perícia, dependendo das condições, poderá até ser indenizado financeiramente. “Ainda não está regulamentado em lei e sim através de Medida Provisória”, lembrou Sérgio Lopes Sobrinho que considera oportuna a troca, independente de lei.