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Atualmente a Santa Casa de Misericórdia de Marília realiza 650 cirurgias por mês, sendo um dos principais centros médicos da região a utilizar as bolsas de sangue do Hemocentro de Marília. “Atualmente 56% das doações do Hemocentro de Marília são de cidades vizinhas”, disse Rafael José da Silva, do Hemocentro local, ao apontar os 102 municípios que fazem parte da região envolvida nas doações e distribuição de sangue. “São 64 hospitais, oito postos de coleta com apenas dois locais onde se fazem os exames completos”, disse o representante do Hemocentro de Marília. “São mais de dois milhões de pessoas envolvidas”, disse ao somar a população envolvida.
O trabalho dos voluntários será de orientar, estimular e principalmente envolver a comunidade em geral em ser um doador assíduo. “Voluntário é aquele que assume e honra o compromisso”, disse Edgar Aparecido Orlandini, diretor do Projeto Unijovem da Unimed de Marília, ao falar sobre Voluntariado e Filantropia. “Existe uma diferença muito grande entre as duas ações, mas o importante é participar e se envolver”, falou a um público de dezenas de interessados em fazerem parte deste grupo de voluntários.
A diretora técnica da Santa Casa de Misericórdia de Marília, Kátia Ferraz Santana fez uma ampla apresentação do potencial do hospital mariliense desde o aspecto histórico, até o organizacional explicando as modificações adotadas no novo organograma, bem como as necessidades de investimentos em infra-estrutura, gestão de negócios, recursos humanos e gestão institucional. “A Santa Casa de Marília é referência regional e nada mais justo estar envolvida num trabalho em conjunto com o Hemocentro da cidade”, falou a dirigente que acredita neste projeto de incentivo as doações espontâneas. “Ninguém é obrigado e sim conscientizado”, explicou ao reforçar a preocupação com quem doa e com quem recebe. “Por isso os cuidados nos critérios de doação”, falou.
