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Estudantes de diversos cursos ligados à Saúde estiveram na Santa Casa de Misericórdia de Marília, entrevistando o diretor superintendente, o médico José de Freitas Guimarães Neto e a diretora administrativa, Kátia Ferraz Santana, dentro do projeto piloto do Ministério da Saúde Vivência e Estágio na Realidade do Sistema Único da Saúde (VER/Sus). Eles conheceram o comportamento administrativo da Santa Casa de Misericórdia de Marília, quanto ao atendimento ao Sus. “Foi muito interessante, pois foi possível mostrar o funcionamento do sistema público que temos no hospital”, disse o médico superintendente. Inicialmente foi apresentado aos alunos um pouco da história da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Marília, desde a criação até os dias de hoje. “Trata-se de uma entidade filantrópica que existe há 75 anos”, frisou o médico superintendente do hospital mariliense. “A Santa Casa de Marília tem a mesma idade do município”, lembrou ao comentar que a organização hospitalar é uma das primeiras da história do País. “Trata-se de um sistema administrativo de filantropia na saúde vindo de Portugal quando o Brasil começou a ser colonizado”, disse o médico José de Freitas Guimarães Neto. O relacionamento do hospital com o sistema público e com o sistema entre convênios e particulares foi o mais questionado pelos alunos que fizeram uma série de perguntas específicas sobre a forma como a Santa Casa de Misericórdia de Marília trabalha neste sentido. “Trata-se de uma questão que está evoluindo e se profissionalizando cada vez mais”, disse a diretora administrativa do hospital. “Por ser uma entidade filantrópica, 60% do nosso atendimento é pelo Sus”, falou ao explicar como a Santa Casa trabalha com este sistema. “Atendemos todas as exigências do Gestor Público, sendo, inclusive, um hospital referência para uma série de atividades”, explicou ao mostrar o tamanho da região em que o hospital atua em dezenas de cidades vizinhas. Sem especificar valores, muito menos avaliação sobre o sistema, tanto o superintendente da Santa Casa, quanto à diretora administrativa, procuraram mostrar aos alunos as complexidades administrativas em razão do dinheiro público ser escasso para o atendimento na população. “O Sistema Único de Saúde é muito eficiente, e sendo considerado um dos melhores do mundo”, falou Kátia Ferraz Santana. “Porém o investimento financeiro nele empregado ainda necessita ser revisto, como no número de cotas estabelecidas e os valores correspondidos pelos procedimentos executados”, falou ao lembrar os baixos valores existentes nas tabelas atuais, como sendo um dos motivos da crise financeira vivida por todas as Santas Casas. Participaram da entrevista alunos de Marília, Franca, Ribeirão Preto, Votuporanga, Campinas, Santo André e São Carlos. “Foi uma experiência interessante e bem produtiva”, avaliou o médico superintendente José de Freitas Guimarães Neto. |
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