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Rodrigues comentou a retomada do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que já alcançou 4,2% até a metade deste ano, na comparação com igual período de 2003. O ministro ressaltou a importância do setor de agronegócio nesse resultado. “Nesse período, o agronegócio cresceu 5,7%, o que tornou possível, mais uma vez, influenciar as atividades produtivas de outros setores e, com isso, os resultados do conjunto da economia nacional”, afirmou.
PREÇOS - O índice de preços recebidos (IPR) pelos produtores agropecuários paulistas, pesquisado pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA), vinculado à Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, encerrou agosto com variação positiva de 2,01%, com ganho de 3,65 pontos percentuais sobre julho. O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, comentou que segundo as informações divulgadas, o salto do indicador foi determinado pela alta média de 3,47% do grupo de produtos de origem vegetal, puxada por cebola, que subiu 38,18%, batata (10,65%) e amendoim (7,84%).
O grupo de produtos de origem animal recuou, em média, 0,62%, pressionado pelas quedas das aves (3,23%) e dos ovos (3,05%). Com a variação de agosto, o IPR passou a acumular, em 2004, valorização de 2,15%, abaixo das altas de índices inflacionários como o IGP-M (9,49%) ou o IPC-Fipe (4,41%). “Ou seja, o poder de troca dos produtores está em baixa”, falou o presidente. De acordo com as informações, a expectativa é de que no campo, os preços continuem firmes em setembro.
