Título: Pane prejudica acesso a informações
 
Sérgio Lopes Sobrinho se aborrece com o descaso da Telefonica que deixa a Acim sem acesso telefônico
 
Uma pane na rede de telefonia da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), causou transtorno entre funcionários e associados, no acesso ao Banco de Dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), em que por mais de uma hora todos os telefones da Acim ficaram mudos, por motivo desconhecido. “Já não é a primeira vez que a Telefonica faz a interrupção e sem explicações”, disse o presidente da Acim que enviará um documento de desagravo, questionando a reparação dos danos causados. “Isto nos causa desconforto, prejuízo, irritação e o pior: descrédito com a companhia”, desabafou o dirigente.

Ao observar o problema causado de forma inesperada, com todas as linhas mudas, segunda-feira pela manhã, o serviço de atendimento ao cliente da Telefonica foi acionado, para a surpresa do diretor da Acim, José Augusto Gomes. “Não esperava ter tanta dificuldade”, falou ao manter contato com o gerente de negócios da empresa de telefonia, Sílvio Hoji Tateishi, e tentar insistentemente em esclarecer a situação pelo 0800 15 15 00 e pelo 103, sem sucesso algum. “Apelei para a Internet, quando formalizei a reclamação pela situação desagradável que a Acim passou”, disse José Augusto Gomes que relatou à Telefonica a falta de assistência, o absurdo de anunciar uma solução em 24 horas, além de que o 0800 15 15 00 não aceita ligação de aparelhos celulares. “Todas as linhas convencionais mudas, eu só poderia ligar pelo celular”, argumentou o diretor.

Com o sistema do SCPC parado por mais de uma hora, por duas vezes em pouco mais de um mês, dezenas de comerciantes tiveram transtorno no acesso ao serviço pelo telefone. Somente os lojistas com acesso pela Internet é que conseguiram as informações do banco de dados neste intervalo, pois não dependeriam da linha telefônica da Acim. “E como isso vai ficar?”, questionou o presidente da Acim ao se indignar com o descaso da Telefonica. “Interrompem as linhas sem explicação, não dão qualquer satisfação e ainda nos causa transtorno e prejuízo”, ressaltou Sérgio Lopes Sobrinho ao encaminhar documento pedindo explicações. “Se houvesse uma razão plausível, e um pronto-atendimento, nada disso seria preciso”, lamentou.

A advogada da Acim, Maria Regina Borba Silva, foi acionada e dependendo da resposta e dos argumentos apresentados, a diretoria da Acim pensa em tomar outros procedimentos para evitar que a pane venha acontecer, bem como se ressarcir do prejuízo financeiro causado com o problema telefônico. “As contas telefônicas da Acim são pagas em dia e não podemos ser tratados desta maneira”, finalizou o presidente da Acim.