Título: Atividade de professor é destaque profissional
 
Heloisa Helena de Santis fala sobre a atividade do professor em reunião rotária
 
Dentro do Projeto de Conhecimentos Profissionais, desenvolvido pelo Rotary Club Marília Pioneiro, a atividade de professor foi destacada na última reunião ordinária, no Sun Valley Park Hotel, dentro do cronograma definido pela Comissão de Serviços Profissionais. “Estamos apresentando, através de cada integrante do clube, detalhes e curiosidades a respeito das atividades profissionais de cada companheiro ou companheira”, disse a presidente do RC Marília Pioneiro, Vera Lúcia Marques da Costa. “Tem sido interessante, pois, cada um tem mostrado um lado diferente da profissão que exercem”, comentou a dirigente ao lembrar que já foram apresentadas as atividades de: arquitetura, contabilidade, advogado, química e por último a de professor.

A professora e proprietária de uma escola de Língua Portuguesa, Heloisa Helena de Santis, foi a responsável pela apresentação sobre a atividade profissional programada. Durante pouco mais de 40 minutos ela fez colocações no sentido de mostrar a preocupação com os jovens diante da Língua Portuguesa, principalmente em se tratando de preparação para o vestibular. “Para o professor de Língua Portuguesa o desafio é fazer com que o jovem tome gosto em ler livros”, disse ao afirmar que muitas pessoas não pensam em ser professor, mas acabam desenvolvendo a atividade. “Sempre temos algo a ensinar”, falou. “Ser professor é dom, pois é preciso encontrar uma fórmula de transmitir conhecimento, normalmente, para quem não está disponível a aprender”, comentou ao lembrar que geralmente os jovens não gostam de ler e escrever muito.

Para a rotariana a Internet não chega a ser um problema no aprendizado. “Causa um prejuízo na língua padrão, mas é temporário”, afirmou ao explicar que apesar da linguagem específica na Internet, os jovens sabem distinguir a diferença. “Uns com mais e outros com menos dificuldades”, acrescentou ao definir a forma dos jovens escreverem pela Internet como um novo dialeto. “Mas por necessidade do vestibular eles acabam distinguindo um do outro”, opinou ao afirmar que não se pode descartar a Internet como meio de comunicação, mas que esse meio tem reduzido um pouco as características da língua portuguesa.

Heloisa Helena de Santis falou a respeito da ortografia que também é um complicador entre os jovens. “Normalmente a letra feia ou os garranchos são sinônimos de rebeldia”, disse a professora. “Nem sempre um caderno de ortografia resolve”, afirmou ao sugerir outros meios psicológicos para conseguir melhorias nas letras. “O importante é que a pessoa tenha prazer em ler e escrever”, resumiu ao colocar o professor como a ferramenta de estímulo aos jovens para lerem e escreverem mais.