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O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, avaliou como positiva a reunião realizada no auditório da entidade, com representantes do Procon, Polícia Militar e Instituições Financeiras, quando todas as entidades envolvidas firmaram um ajuste de conduta para diminuição no número de golpes no comércio de Marília. “Precisamos criar critérios básicos na abertura de contas e procedimentos na devolução de cheques”, disse o dirigente que considerou válida a reunião e pretende promover outras. A proposta surgiu do presidente do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), da Acim, Taicir Khalil, ao fazer uma rápida apresentação sobre o perfil de golpes com cheques na cidade. “Hoje só leva prejuízo quem não consultar antes da venda”, disse o dirigente ao apresentar dados que apontam uma inadimplência de 15% com comerciantes que não consultam o Banco de Dados do SCPC, diante de 3% dos lojistas que acessam constantemente as informações cadastrais. “Esse é um resultado que desenvolvemos internamente e que representa bem o que acontece em termos comparativos”, explicou o especialista que vem desenvolvendo sistemas de consultas para a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). Para o presidente da Acim é preciso haver garantias para o comerciante receber um cheque. “O lojista pode recusar cheques de terceiros, cheques de empresas, de qualquer banco ou de outras cidades”, falou ao comentar de que somente no mês de outubro foram 167,6 milhões de cheques devolvidos no Brasil, sendo 2,4 milhões somente por serem sem fundos. “Os problemas maiores são com as alíneas 35 e 45”, acusou Sérgio Lopes Sobrinho ao frisar os casos de cheques fraudados e clonados, como os principais agentes de um golpe no comércio em geral. Mesmo procurando uma alternativa para minimizar a situação, o dirigente lembrou do documento protocolado no Banco Central, em Brasília, quando esteve lá em 2002, ao propor que as instituições financeiras se responsabilizassem pelo valor de um salário mínimo por folha de cheque. “Os bancos precisam deixar claro as próprias responsabilidades com o emissor de cheque sem fundos”, disse ao lembrar das taxas que são cobradas de forma ilegal, para quem recebe o cheque sem fundo. “Quem for cobrado, tem como recorrer”, disse. |
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