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Jeffrey Lee Parson, 19 anos, terá de prestar serviço comunitário, indenizar as vítimas e ficar sob supervisão durante três anos após cumprir a pena. “Se você usa a Internet para fazer mal às pessoas, isso será investigado e punido”, disse o promotor Jeff Sullivan.
A juíza Marsha Pechman, no entanto, não impôs ao adolescente de Minnesota a pena máxima de 37 meses de prisão, por entender que ele conseguiu escrever e distribuir o programa nocivo em parte devido à falta de uma criação e supervisão adequadas.
Parson se declarou culpado pela criação de uma variante do worm, que infectou computadores em meados de 2003 e cujo alvo era a Microsoft.
Ele afirmou que criou a variante B ou “teekids” do worm Blaster e o usou para acessar 50 computadores, que ele então programou para um ataque maior, contra 48 mil máquinas.
Advogados na sede da Microsoft, num subúrbio de Seattle, disseram que os danos provocados pelo jovem podem superar US$ 1 milhão. A audiência sobre o valor das indenizações que ele terá de pagar à empresa e a outras vítimas está marcada para fevereiro.
O Blaster e suas variantes são worms auto-replicantes que driblam uma falha de segurança do sistema operacional Windows, fabricado pela Microsoft e presente em mais de 90% dos computadores pessoais do mundo.
