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Embora seja altamente protegida, a União Européia (UE) é um grande mercado e busca produtos diferenciados, analisou o chefe da Assessoria de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Elísio Contini. Ele participou de ciclo de palestras promovido pela Embrapa Trigo. O chefe da Assessoria abordou o tema “Políticas e restrições européias à agricultura brasileira”. Além da proteção ao produtor local com garantia de preços, das dificuldades de acesso com tarifas elevadas e barreiras sanitárias, a UE ainda fornece subsídios às exportações, como forma de encontrar mercado para o excedente interno de produção, descreveu Contini. Mesmo com as restrições, o agronegócio brasileiro já exporta US$ 10 bilhões para os países da região, um desempenho que pode crescer até 5% ao ano, previu Contini. “A União Européia não vai abrir as portas de um dia para o outro”, comentou. Ele recomendou negociação constante nos organismos multilaterais, entre os blocos Mercosul e UE, governo e empresários. O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, comentou que, segundo informações divulgadas, um exemplo das restrições é o fato de que o mercado europeu ainda não recebe carne suína brasileira. “Tivemos informação de que uma missão técnica européia deve voltar ao Brasil em breve para avaliar frigoríficos”, falou. Os dados mostram que o Brasil tem um grande potencial para crescer no setor primário e ainda é tímido nas exportações. Ao falar sobre as dificuldades de alguns produtos, que não encontram preço favorável atualmente no mercado externo, Contini disse que a situação é cíclica e alguns itens estão bem. “O produtor tem que se especializar e saber negociar”, sugeriu. Para ele, o agricultor deve buscar uma remuneração média em sua estratégia de vendas. |
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