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O encarecimento do milho e farelo de soja, principais insumos utilizados na avicultura, decorrente da seca que atinge o sul do país, coincide com um período de baixos preços do frango vivo. Na parcial deste ano o valor nominal do produto está 8,5% abaixo da média do primeiro trimestre de 2004 no Estado de São Paulo. Com isso há uma significativa perda para o criador na relação de troca entre os produtos. Yoshimi Shintaku, presidente do Sindicato Rural de Marília, disse que, segundo informações divulgadas, enquanto em janeiro o avicultor comprava 8,16 quilos de milho com um quilo do frango resfriado, em média, neste mês com o mesmo quilo de carne ele consegue apenas 6,16 quilos de milho, uma redução de 24,5% na troca. “Conforme os dados que recebemos, entre o resfriado e farelo de soja, a mesma relação está 19% menos favorável para o criador”, comentou. As informações indicam ainda que é possível adquirir 3,7 quilos do farelo com o quilo de frango, contra os 4,56 quilos no primeiro mês do ano. Conforme o Centro de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Cepea/USP), o principal fator baixista dos preços do frango é a oferta interna um pouco acima do consumo. A queda dos preços pagos pelos frigoríficos ao criador ainda não refletiu totalmente no atacado e varejo, e isso deve ocorrer com mais intensidade nas próximas semanas. DESPERDÍCIO - Uma parcela de 13% do total da safra brasileira de grãos que inclui soja, milho, arroz, feijão e trigo é perdida a cada ano no Brasil. Este porcentual pode ser deduzido de dois novos estudos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com metodologia inédita no Brasil, sobre as perdas nos períodos pré-colheita e pós-colheita. O desperdício total deve ser ainda maior, já que as estimativas do IBGE excluem as perdas durante a colheita e no varejo. |
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