Título: Vírus por e-mail perdem força, diz pesquisa
 
Um estudo realizado pela empresa de segurança Kaspersky mostra que as epidemias de vírus que se espalham por e-mails estão perdendo a força. Os motivos seriam as sucessivas correções de segurança, o avanço em softwares antivírus e a cobertura da mídia sobre o assunto.

De acordo com a empresa de segurança russa, especialistas em vírus alertavam para o fato de que, após o final de 2004, as epidemias de vírus inseridos em mensagens de e-mail maliciosas deveriam gradualmente diminuir.

A previsão se confirmou. Até abril de 2005, nenhuma grande epidemia como as causadas pelas pragas MyDoom, Netsky, Bagle e Zafi em 2004 foi detectada.

A Kaspersky afirma que o fato é decorrente da preocupação da Microsoft com segurança, oferecendo o pacote de atualizações Service Pack 2 para sistemas Windows XP, correções de vulnerabilidades nos programas de e-mail Outlook e Outlook Express, além dos avanços na tecnologia de detecção de softwares antivírus e conscientização dos internautas por meio de cobertura da mídia especializada.

Porém, a empresa russa alerta para o crescimentos de pragas virtuais que exploram os recursos de rede para roubar dados pessoais e financeiros. Novas ameaças, como vírus de telefones celulares ainda estão em estágio inicial de desenvolvimento. Porém, no prazo de dois anos podem gerar grandes epidemias.

Guilherme Mendonça, gerente de negócios da Impact, empresa de assessoria a Internet de Marília, disse que os internautas devem manter cuidados com acesso a Internet. Segundo ele, é perigoso se aventurar pelos territórios selvagens da Internet. Tanto se o usuário tem uma conexão a cabo ou DSL que sempre está ativa, como se emprega a da linha telefônica, anda por caminhos que podem levar a todo tipo de surpresas desagradáveis diretamente ao PC.

As causas de problemas são os arquivos que se baixa da rede ou os arquivos recebidos em anexo ao correio eletrônico. “Os criadores de vírus cada vez se tornam mais engenhosos”, falou. É por isso que o software antivírus é a primeira linha de defesa do internauta. “E é absolutamente essencial, se você não tem software antivírus, deve comprá-lo já”, completou.