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Um dos debates mais importantes na edição do Fórum Software Livre foi painel sobre “O Futuro do Software Livre no Brasil em Debate”. O painel reuniu representantes de órgãos do governo e da comunidade software livre, administradores e desenvolvedores para discutir os rumos do software livre no País. O debate foi até agora o mais procurado pelo público, que participou ativamente aplaudindo, vaiando e questionando. O governo foi bastante cobrado na fala dos debatedores, que exigiram definições, modelos e mais efetividade na execução de projetos. “Quanto se economiza é discussão do passado, queremos saber o que é gasto, o que se desenvolve e a renda que gera”, disparou Marcelo Branco, da coordenação do Projeto Software Livre Brasil. Para Branco, o software livre tem que se sustentar no mercado formal, “gerando emprego e renda”, e não ficar somente preso ao governo, à academia ou ao trabalho voluntário. Cezar Alvarez, coordenador do programa PC Conectado, disse que o desafio é conciliar inclusão digital, software livre e produção industrial. “Num país onde 79% da população nunca manuseou um computador e 89% jamais se conectou a internet, o PC Conectado se apresenta como um projeto de inclusão digital para famílias pobres e é parte de um programa mais amplo do Governo Federal. Com ele teremos mais um milhão de computadores rodando com Software Livre”, falou. Um modelo de negócios para o software livre foi defendido como necessidade urgente por Bruno Souza, do projeto SouJava. Na opinião dele, é preciso ampliar a discussão sobre o tema das patentes. “Queremos um modelo de negócios com previsão de exportação de softwares”, explicou. Clarice Copeti, vice-presidente de TI da Caixa Econômica Federal, concorda. O modelo tradicional, em que uma empresa fornece um pacote fechado, segundo ela, não serve para um banco público. |
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