O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, alertou os comerciantes associados para que fiquem atentos quanto a cobranças ilegais de entidades fantasmas que tentam confundir os associados com nomes de instituições parecidas. Nomes como: Associação Comercial do Estado de São Paulo, Assessoria Comercial do Estado de São Paulo Ltda e a Associação das Empresas do Comércio e Serviço do Estado de São Paulo, são algumas das instituições fantasmas que estão sendo vasculhadas pela Justiça Criminal, num trabalho da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
Segundo o dirigente mariliense ao continuarem agindo, apesar de terem sido condenadas na área civil a alterar a razão social e responder a um processo criminal, estão sendo investigadas pelo Ministério Público Estadual (MPE) num processo criminal. “Eles enviam boletos de cobrança confundindo os comerciantes mais desatentos”, alertou Sérgio Lopes Sobrinho ao chamar a atenção dos lojistas associados da Acim. “Está marcado para o dia 27 de julho, na 2ª Vara Criminal de São Paulo o interrogatório de Adolfo Cardoso de Araújo”, falou o presidente da Acim e vice-presidente da Facesp, sobre a pessoa que está sendo acusada de crime de estelionato por dirigir a entidade que há mais de 10 anos se faz passar pela centenária ACSP, cobrando anuidade de empresários com os quais não tem qualquer vínculo.
Em Marília diversos documentos como estes foram recolhidos e enviados ao superintendente do Instituto Jurídico da ACSP, Carlos Celso Orcesi da Costa, ajudando no trabalho de comprovação de estelionato em que o Ministério Público pediu a prisão preventiva de Adolfo Cardoso de Araújo. Como foi denunciado por estelionato, Araújo pode pegar de um a cinco anos de prisão, além de pagar uma multa. “A atenção é a única arma que os empresários têm para se defender do assédio de entidades ilícitas e evitar o pagamento indevido de boletos de cobrança”, disse Sérgio Lopes Sobrinho descordando da Constituição Federal que permite a qualquer pessoa abrir uma associação que, para emitir boletos, precisa apenas ter uma conta bancária. “É preciso rever esta questão”, alertou ao demonstrar estar em estado de atenção. “Na dúvida não pague”, disse. |