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O diretor geral do Cecafé, Guilherme Braga, disse que as exportações poderão somar 26 milhões de sacas no ano. “A previsão anterior era de 24,5 milhões de sacas. Levando-se em conta que a maior parte dos embarques ocorre no segundo semestre, a estimativa é até um pouco conservadora”, falou.
Para que a meta seja alcançada, porém, é preciso que os preços internacionais da commodity na Bolsa de Nova York apresentem melhora ou que a cotação do dólar ante o real se valorize, de acordo com Braga. Os contratos para dezembro fecharam cotados a 110,8 centavos de dólar por libra-peso, com alta de 0,4%. O diretor geral avaliou que caso nenhum dos dois fatores mude, as vendas futuras poderão ocorrer em ritmo menor. Em média, os embarques de café ocorrem 90 dias após a venda.
O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, disse que as informações divulgadas mostram que no ano-safra iniciado em julho, a receita de embarques aumentou 40,9%, para US$ 223,574 milhões, enquanto o volume recuou 3,1%, para 1,929 milhão de sacas. “Ainda não houve ingresso grande da safra nova. O volume exportado está próximo ao do ano passado”, comentou.
Conforme dados divulgados, das 15,135 milhões de sacas exportadas no ano, os embarques de café verde corresponderam a 13,111 milhões de sacas e os de solúvel, a 2,024 milhões de sacas convertidas em grão verde. As exportações de café em grão cresceram 9,9% e as de solúvel, 9,8% ante o intervalo equivalente de 2004. Do total de café verde, 8,106 milhões de sacas foram escoadas pelo Porto de Santos.
