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Ataques e tentativas de invasão a sistemas eletrônicos em países do continente americano estão crescendo em número “exponencial”, afirmaram especialistas de tecnologia. Isso está obrigando governos a criarem uma rede internacional de troca de informações para combater o problema. “O número de ataques está crescendo rapidamente e o principal problema diz respeito a tentativas de invasão de sistemas governamentais e financeiros”, afirmou Steven Monblatt, secretário-executivo do Comitê Interamericano Contra o Terrorismo (CICTE), entidade vinculada à Organização de Estados Americanos (OEA). Reunido com mais cerca de 20 representantes de países que compõem a organização, Monblatt disse que 11 das 34 nações do continente americano já possuem agências específicas para resposta a ataques e falhas de redes de informação que podem levar ao comprometimento de dados de governos, empresas e cidadãos. Entre os países estão Brasil, Canadá, Estados Unidos, México e República Dominicana. Em 1998, foram registrados nos EUA cerca de 3,7 mil incidentes de segurança de informação. Já em 2003, o número subiu para 130 mil, informou Monblatt. No Brasil, segundo dados do Grupo de Resposta a Incidentes para a Internet Brasileira (CERT.br), o registro de fraudes online cresceu 1,3 mil por cento no segundo trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado. “O que acontece é que as redes estão sendo atacadas com uma frequência assustadora. Não sabemos se são hackers isolados ou países com um propósito específico de obter informações sigilosas, mas fundamentalmente precisamos trocar experiências”, disse o ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, Jorge Armando Félix. “Temos estatísticas periódicas que apontam para crescimento exponencial (dos ataques)”, disse o ministro durante a conferência. A reunião é a primeira realizada no Brasil com representantes da OEA para discutir o assunto e a terceira promovida pela organização. A primeira ocorreu em 2004 em Ottawa, Canadá. |
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