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O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, lamentou a diminuição do ritmo de crescimento das exportações do setor de agronegócio neste ano, que será menor do que o registrado em 2004, segundo as últimas pesquisas do setor agrícola apontadas pelos principais órgãos do setor. Os dados divulgados pela CNA (Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil), entre janeiro e agosto deste ano o Brasil vendeu ao exterior US$ 28,66 bilhões, contra US$ 26,02 bilhões no mesmo período do ano passado, apontando um crescimento de 10,1%. No ano passado, o crescimento foi de 35% em relação a 2003. “Isto quer dizer que ao invés de estimular a agricultura o Governo não vem fazendo a lição de casa que deveria”, lamentou o dirigente. Ainda assim, o número previsto pela CNA para o resultado da balança comercial do setor será recorde. “Mas poderia ser bem melhor se o Governo não ignorasse a agricultura e estimulasse o proprietário rural de diversas formas possíveis, mas que nada faz”, criticou ao apontar na agricultura uma série de soluções sociais e econômicas para o País. “Se o Governo ajudasse, a produção seria maior, havendo mais emprego e melhoria na qualidade de vida da população”, falou. A CNA espera um superávit de US$ 38 bilhões (exportações de US$ 43 bilhões e importações de US$ 5 bilhões), contra US$ 34 bilhões do ano passado. “Pode parecer muito, mas poderia ser bem maior se computássemos o envolvimento do pequeno e médio produtor, que poderiam ser responsáveis pelo consumo interno”, opinou ao citar a questão da soja que deverá exportar US$ 8,5 bilhões, enquanto que o de carne será de US$ 8 bilhões. “Sem falar nos outros produtos”, acrescentou. O bom desempenho das vendas de carne ao exterior deve-se, segundo Yoshimi Shintaku, a problemas sanitários na Europa e Ásia, que beneficiaram o produto brasileiro, e ao mercado russo. “Ainda assim o Brasil tem um campo muito amplo para ampliar a produção e exportação de produtos agrícolas”, lembrou ao apontar na agricultura o princípio de todo o sistema de mercado. “É na produção agrícola que está o emprego, a venda de mantimentos, a arrecadação de tributos, que fazem o princípio da economia”, falou ao lamentar os estudos apresentados pela CNA. |
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