Título: Rotary Pioneiro estuda participação em projeto
 
Reunião no RC Pioneiro discutiu a questão das salas de alfabetização em Marília
 
O presidente da Comissão Distrital de Alfabetização, do Distrito 4510, do Rotary International, da região centro-oeste do interior do Estado de São Paulo, Wilson Hironobu Yamashiro, do Rotary Club Marília, esteve participando de reunião ordinária no RC Marília Pioneiro, no Sun Valley Park Hotel, quando apresentou a proposta de participação em projeto que está sendo desenvolvido na cidade de Marília, na montagem de salas de alfabetização na Zona Sul do município, nas proximidades da unidade do Sesi, que é o local onde as aulas estão acontecendo. “Queremos concentrar esforços para tornar o nosso programa de alfabetização dinâmico e com resultados realmente compensadores”, disse o rotariano ao falar sobre o assunto.

Segundo Wilson Yamashiro o desenvolvimento do projeto não é complicado, e de fácil execução. “Praticamente é isento de custo, exigindo aquilo que todo rotariano já demonstrou que possui muito, que é a disponibilidade e a prestação de serviço”, disse o dirigente que é responsável pelo projeto em todo o Distrito 4510 do Rotary International. Para o rotariano, o protocolo firmado entre o Rotary International é o Ministério da Educação e Cultura (Mec) não é claro sobre o sistema pedagógico a ser utilizado. “Desta maneira é melhor concentrar esforços encaminhando os alunos às redes de ensino pública ou privada, aos cursos já existentes e que alguns deles necessitam de alunos”, comentou.

Segundo o estudo promovido pelo Rotary Club Marília Pioneiro, existem na cidade de Marília 395 alunos sendo alfabetizados em 17 classes já criadas no município. As Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emef) Prof. Nelson Gabaldi, Prof Olímpio Cruz e Profª Reiko Uemura Tsunokawa, estão com três classes cada, sendo que a escolas Profª Reny Pereira Cordeiro está com duas classes no período diurno, diante das demais que são no período da noite. A Emef Nivando Mariano dos Santos, por exemplo, está com apenas uma classe com 49 alunos. “Isto demonstra o quanto é necessário este trabalho de motivar esse pessoal que não teve acesso ao conhecimento”, comentou Márcio Medeiros ao calcular aproximadamente 10 mil analfabetos adultos existentes na cidade de Marília, que conta com mais de 200 mil habitantes no total, segundo o IBGE.

Por outro lado, das 18 Escolas Municipais com sala de alfabetização na cidade de Marília, somente oito contam com programas neste sentido. Existem 10 escolas para serem trabalhadas, bem como as escolas das cidades de Oscar Bressane, Álvaro de Carvalho, Alvinlândia, Echaporã, Fernão, Garça, Júlio Mesquita, Lupércio, Pompéia e Vera Cruz, que também podem contar com salas de alfabetização de adultos. “Se olharmos para a região a demanda aumenta consideravelmente”, acredita o presidente do Rotary Club Marília Pioneiro, que pretende discutir melhor esta questão e criar um Plano de Ação Específico para estimular a criação de novas salas de alfabetização na cidade.