Título: Acim alerta para pagamento indevido em dezembro
 
Sérgio Lopes Sobrinho alerta comerciantes para as confusões no momento de pagar boletos
 
A diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), está alertando os comerciantes associados da entidade, para que tomem muito cuidado ao efetuarem pagamentos através de cobrança bancária, para o já conhecido Golpe da Cobrança Indevida, em que o golpista emite uma cobrança bancária em nome do estabelecimento comercial e por descuido, desinformação e desejo de quitar as cobranças, o comerciante acaba pagando sem saber se é um documento sério ou não. “A confusão começa pelo nome”, alerta Sérgio Lopes Sobrinho ao citar, por exemplo, o nome da Associação Comercial do Estado de São Paulo, que é a que mais causa problemas e utiliza deste meio para confundir o comerciante.

Alguns comerciantes de Marília já receberam este tipo de cobrança ilegal, tendo, inclusive, alguns deles pago sem conhecimento específico, perdendo o valor quitado. “O comerciante lê o nome e acha que está pagando a Associação Comercial local”, falou ao dizer que isso acontece em toda a região em que é o representante como vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). “O comerciante precisa ficar alerta e emitir o pagamento somente de serviços e produtos devidamente documentado”, alertou o presidente da Acim. “O que não tiver documentação, não se deve pagar”, afirmou.

Todos os meses entidades fictícias emitem cobrança bancária aleatoriamente, se passando por instituição séria, devidamente legalizada, com informações falsas que vão desde endereço, número telefônico e até CNPJ inexistentes. “Quem paga, perde o dinheiro, pois, não tem como recuperar”, avisou ao colocar o departamento jurídico da entidade à disposição dos associados para orientação. “Mas não tem como reaver o dinheiro depositado na conta dos falsários”, repetiu ao reunir diversos documentos neste sentido, que são enviados para o departamento jurídico da Facesp, que está com uma ação no Tribunal de Justiça contra essas ações. “Mas uma solução é demorada e não virá em curto espaço de tempo”, acredita o dirigente.

A orientação do presidente da Acim é que toda cobrança bancária seja avaliada com o contrato de prestação de serviço ou nota fiscal de aquisição de produto. Do contrário não efetue o pagamento e busque informações sobre o cedente. “Caso não consiga informações com os dados contidos na cobrança, entre em contato com a Acim que nós vamos buscar a informação”, avisou o dirigente que faz o alerta em um período conturbado. “É muita gente, muitos produtos neste período, que normalmente proporcionam confusão”, disse.