|
||||
 |
Depois do contato inicial com o produtor, é feito um pagamento inicial e o restante do valor consta de contrato ou cheques. “O que acontece é que nem sempre a pessoa que assina o contrato é o mesmo que retira o eucalipto”, comentou. A sugestão do Sindicato diante da dificuldade é para que os produtores procurem a entidades antes da comercialização para evitar a avalanche de falta de pagamento e perda de anos de trabalho na cultura.
O diretor executivo do Sindicato Rural, Luiz Arnaldo Cunha de Azevedo, disse que a função da entidade é de não atrapalhar a comercialização ou mesmo dificultar, mas sim de afastar de vez os maus pagadores e intermediários inescrupulosos. Ele lembrou ainda que os produtores rurais da região de Marília, tem sido alvo de roubos, nas propriedades rurais como de bovinos, depois carneiros, porcos e atualmente os furtos tem recaído sobre os cavalos, éguas e burros.
De acordo com Luiz Arnaldo, só existe a preferência por eqüinos porque há informação de receptadores e os frigoríficos os têm comprado indistintamente. “Também o controle sobre os caminhões de transporte, é difícil, pois existem até caminhões baús para este transporte clandestino”, completou. O diretor executivo acredita que os bovinos deixaram de ser alvo, talvez pela dificuldade em comercializar. “Não sabemos se pela constatação de febre aftosa ou pela dificuldade em se exportar carne”, falou.
Produtores rurais com dúvidas podem obter mais informações sobre o golpe na comercialização de eucalipto no Sindicato Rural, Rua Catanduva, 131 ou pelo telefone 3422.3855.
