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Foi descoberto o primeiro trojan capaz de infectar computadores rodando Windows e se transferir para celulares e computadores de mão baseados em Windows Mobile para Pocket PC. O “Crossover” começou a ser estudado pelo Mobile Antivirus Researchers Association (Mara) assim que o grupo de pesquisadores recebeu a praga, enviada anonimamente. Ele funciona de maneira bem simples: quando executado, verifica em que tipo de máquina está sendo rodado e, assim que detecta uma conexão utilizando o software Microsoft ActiveSync, que faz a transferência de dados entre aparelhos e computadores, ele passa do PC para o dispositivo portátil. O vírus então apaga o diretório “Meus Documentos. Ele também se recria a cada vez que o PC é inicializado - assim, um usuário poderia ter tantas cópias do vírus que seu PC acabaria “atolado”. O Crossover é o que se chama de “prova de conceito”. Isto significa que a praga não está à solta infectando aparelhos, por enquanto. Mas considerando-se a tendência de que celulares e computadores de mão se tornem alvos de vírus no futuro, o Crossover pode marcar o início de uma nova ameaça aos dispositivos móveis, cujos sistemas operacionais, cada vez mais complexos, podem estar vulneráveis a esse tipo de malware. Guilherme Mendonça, gerente de negócios da Impact, empresa de assessoria a Internet de Marília, disse que as informações divulgadas mostram que diversas empresas de antivírus dizem que não podem confirmar a existência da praga, uma vez que não viram seu código. A própria Microsoft, que produz o software que é alvo da praga, anunciou que estava examinando a questão, mas frisou que não recebeu nenhuma reclamação de usuário. As empresas de antivírus disseram que vão atualizar seus softwares para detectar e remover a praga se puderem analisá-la. Enquanto as empresas normalmente trocam amostras de vírus entre si, a Mobile Antivirus Researchers Association não ofereceu nada a nenhuma delas, disse Graham Cluley, consultor-sênior da Sophos. Até o momento, de acordo com a PC World, a comunidade de antivírus tem apenas a palavra da associação de que o vírus exista. |
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