Título: “Coragem, determinação e perseverança”
 
Quando tenho o privilégio de ouvir pais e mães falarem a respeito de seus filhos e do relacionamento com os mesmos estabelecido, fica-me evidente que os pais, a partir da compreensão de cada um, fazem de tudo e um pouco mais para que seus filhos dêem certo. Observo que os pais não poupam esforços e recursos-humanos, materiais e financeiros- para que os filhos sejam pessoas boas.

É da natureza humana que os pais se empenhem em zelar por suas crias.
Não conheço nenhum pai que tenha agido consciente e objetivamente para que seus filhos fossem infelizes.

Também observo que, a despeito de tanto empenho e dispêndio de recursos, umas tantas crias acabam por apresentar comportamentos inadequados, gerando sofrimento, angústia, vergonha, desespero e tantos outros sofrimentos e situações menos boas para si e para os que estão à sua volta.

Constato que a aritmética familiar, para umas tantas pessoas, se mostra falha – muitos e constantes investimentos resultam em pífios resultados – a despeito dos pais serem pessoas boas em relação a seus filhos.

Poderia discorrer longamente sobre as causas desta aritmética falha, mas o que me importa é podermos, eu e você voluntário do Amor-Exigente, ajudar os pais a serem assertivos e obterem bons frutos de suas ações.

Quando conheci, treze anos atrás, a proposta do AE, meu pensamento foi: é óbvio organizado. A prática me mostrou o acerto da proposta.

Ela dá certo, resgatando pessoas e famílias e tornando-as funcionais, serenas, confiantes, cheias de auto-estima, boas para si e para os outros, felizes.

No transcurso destes treze anos, em alguns momentos fui tocado pelo desânimo, pelo cansaço e pela impaciência, sendo permeado pelo pensamento de que já fiz a minha parte e, agora, outro que faça a dele.

Convenci-me também de que a prática do bem não se delega, mas se soma, e a força que está em mim, por vontade dEle foi retomada.
Atento aos homens e mulheres que foram e continuarão sendo postos fora da curva de significância em relação à humanidade, percebo que só descansaram ou descasarão ao cruzarem o limiar da Esperança. Até lá, é estar a serviço, pois a messe é grande e poucos os operários.
Coragem, determinação e perseverança são, para mim, as palavras chaves.

Na Esperança,
Neube José Brigagão, presidente da Febrae
Colaboração de Lucila Costa, coordenadora regional de Amor-Exigente em Marília