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Os investimentos mundiais em tecnologia devem crescer 6,3% em 2006, menos do que os 6,9% registrados no ano passado, informou a empresa de pesquisa de mercado IDC. O crescimento deste ano deve acontecer em meio a uma estabilidade econômica nos Estados Unidos, Europa, Japão e expansão de mercados emergentes, informou o IDC em comunicado. “No ano passado, a intensificação na melhora de infra-estrutura motivou os investimentos para a taxa de expansão mais rápida desde 2000”, disse Stephen Minton, vice-presidente da IDC Worldwide IT Markets. Minton fez referência ao brusco aumento nos gastos com tecnologia, promovidos na esteira dos temores de problemas técnicos que poderiam acontecer com a passagem do milênio. Nos Estados Unidos, a expansão dos investimentos em tecnologia em 2006 deve cair para 5,8%, ante 6,4% no ano passado, informou o IDC. Enquanto isso, na China e Índia, os gastos devem crescer a uma taxa de dois dígitos. CRIMES - Os ataques pela Internet saíram definitivamente da fase de vandalismo e se tornaram uma atividade ilícita lucrativa - hoje, o chamado cibercrime visa resultados financeiros e se mostra como mais uma ramificação do crime organizado. Esta é a principal conclusão da nona edição do Relatório de Ameaças de Segurança na Internet, apresentado no Brasil por Douglas Wallace, diretor de engenharia da Symantec para a América Latina e Caribe. Os dados, coletados mundialmente a cada seis meses para mostrar o cenário atual e as tendências de ameaças na Internet, apontam, entre julho e dezembro de 2005, uma diminuição contínua nos ataques mais críticos, que destróem ou danificam dados, e um aumento nas ameaças “menos agressivas” e invisíveis. Fraudes online e roubo de informações confidenciais dominam o cenário atual. Guilherme Mendonça, gerente de negócios da Impact, empresa de assessoria a Internet de Marília, disse que os dados mostram que os chamados bots e suas redes (botnets) e códigos maléficos modulares (que instalam outros softwares depois do ataque inicial) são os métodos de ataque preferidos. Aplicativos e navegadores Web também estão se tornando cada vez mais alvos dos cibercriminosos. |
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