Título: Muladeiros participam de encontro em Tupã
 
Cavalgada percorreu 23 quilômetros entre Tupã e o distrito de Varpa
 
O Clube dos Muladeiros de Marília esteve em Tupã para participar de cavalgada da Comitiva Tropeira. O percurso foi do Recinto da Exapit até a Fazenda Palma, no distrito de Varpa. A cavalgada é organizada todos os anos por Luiz Gonzaga Tovo em parceria com a Prefeitura de Tupã e o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural). Participaram comitivas de várias cidades como: Tupã chamada Os Tropeiros, de Assis, de Parnaso, de Flora Rica e cavaleiros de outras cidades.

A cavalgada teve também a presença de integrantes do Rotary Club Tupã Vanuíre. No sábado, os muladeiros arrumaram os cavalos e mulas, que tomaram conta do espaço do recinto. Joaquim Arnaldo, presidente do Clube dos Muladeiros, disse que o encontro das comitivas demonstrou o companheirismo, principal item da cavalgada. “Desta vez o caminho foi diferente, viajamos quase sempre por estradas de terra”, falou.

Por volta do meio dia, os participantes chegaram a Fazenda Santa Terezinha do Pitangueiras. O ponto alto da parada foi a capelinha, em que os peões fizeram preces e orações. “No centro do altar havia uma imagem de Nossa Senhora Aparecida”, comentou. Na segunda etapa da cavalgada, os participantes chegaram ao distrito de Varpa. “Aí pudemos sentir a ocupação dos letos, da Letônia”, disse.

O presidente explicou que na entrada do distrito há um arco com escritos “Bem Vindo a Varpa”, em Português e Leto. “As casas e construções são em estilo europeu e no passado, não muito distante, aquela deveria ser uma réplica da cidade natal dos imigrantes”, completou. Em seguida, a cavalgada foi até a Fazenda Palma, uma propriedade de agro-turismo. No domingo, a tropa foi recolhida e iniciada a viagem de volta, até o recinto da Exapit, num percurso de 23 quilômetros.

Entre os pontos importantes da cavalgada, Joaquim Arnaldo, destacou a amizade e o encontro das comitivas; a beleza do percurso; a organização da comitiva e dos locais; o aconchego da capela; a alegria de quem participou; a presença de representante do Senar; o exemplo de servir dos rotarianos; a presença de Aldo Turra, fundador do grupo “Chapéus Brancos” que iniciou as cavalgadas em Tupã e realizava os rodeios e a presença de famílias inteiras prestigiando e a assistindo a cavalgada, nas entradas dos sítios e fazendas.