Título: Acim orienta cautela na entrega de documento
 
Sérgio Lopes Sobrinho orienta para que não sejam apresentados documentos em suposta fiscalização
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), Sérgio Lopes Sobrinho, está orientando todos os comerciantes associados da entidade, para que não entreguem qualquer tipo de documento para qualquer pessoa que se identificar como fiscal nos estabelecimentos comerciais da cidade. Segundo ele um grupo de pessoas vem abordando comerciantes mariliense se apresentando como fiscal de um órgão qualquer, e exigindo uma série de documentos particulares da empresa. “Quando receber a visita deste pessoal, o comerciante deve pedir para a pessoa aguardar e entrar em contato com a Associação Comercial”, orientou o dirigente, preocupado com a situação.

Para Sérgio Lopes Sobrinho somente órgãos públicos municipais, estaduais e federais é que podem efetuar qualquer fiscalização no comércio, solicitando documentação. “Mesmo a pessoa se identificando como tal, sugiro cautela”, comentou o presidente da Acim que vem recebendo telefonemas de associados preocupados com a situação. “Não se trata de quadrilha ou de golpe”, explicou Sérgio Lopes Sobrinho. “É que muitas vezes determinada instituição exagera na abordagem sobre qualquer solicitação junto ao comerciante”, comentou. “Muitas vezes até por desconhecimento”, justificou ao acreditar num mal entendido. “Ainda não abordamos esse grupo”, falou.

A idéia é esclarecer a situação sem causar constrangimento ou dano empresarial. “É preciso alertar o comerciante, pois no nervosismo, o funcionário ou o próprio comerciante não entende o que acontece e confunde o motivo da visita”, opinou ao colocar o departamento jurídico da Acim à disposição para orientação jurídica. “São comerciante e contabilista que estão sendo abordados”, alertou para os devidos cuidados, uma vez que os órgãos públicos só atuam sob denúncia. “Não existe campanha, força tarefa ou qualquer atividade de fiscalização coletiva aleatória”, garantiu ao manter contato com alguns órgãos públicos na cidade e se informar a respeito. “Não é esse o procedimento correto”, frisou.

Ao ser abordado por uma ou mais pessoas que se identifiquem como se tratando de uma fiscalização, o comerciante ou contabilista deve pedir identificação da pessoa, e solicitar que aguardem. Neste período, manter contato com a Associação Comercial e Industrial de Marília que tomará as iniciativas necessárias. “Não se deve apresentar qualquer tipo de documentação”, repetiu Sérgio Lopes Sobrinho ao colocar o departamento jurídico da Acim á disposição para qualquer orientação neste sentido. “Estamos todos atentos”, garantiu.