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Em raízes culturais, mergulhamos no âmago de nosso ser, no resgate de valores familiares e de nossa auto-estima, redescobrindo talentos adormecidos ou esquecidos, trazendo à tona toda nossa riqueza interior. Esse princípio nos realiza à medida que descobrimos que valemos a pena, pois somos filhos amados de Deus.
E como filhos de Deus, somos gente, somos humanos ! Erramos e acertamos por não sabermos e nem podermos tudo, pois nossos recursos são limitados e por sermos limitados estabelecemos as prioridades em nossa vida, respeitando as diferenças individuais. Somos singulares, diferentes e diferenciados, mas nos complementamos.
Aprendemos a nos absolver de nossas culpas que nos acorrentam ao passado e nos impossibilitam de agir, paramos de correr em busca de culpados e nos tornamos responsáveis comportando nossos impulsos, nossas energias porque:
- “o comportamento dos filhos afeta o comportamento dos pais; o comportamento dos pais afeta o comportamento dos filhos”.
- “o meu comportamento afeta o comportamento do outro”.
O comportamento mostra o que sou e o que quero para mim, para meus filhos para minha família, para minha sociedade, para meu país.
Pais têm que ser modelo, são uma referência para os filhos.
Precisamos ser coerentes em nossas atitudes, falando aquilo que vivenciamos, porque educação se faz com exemplo e não com palavras. As palavras comovem, mas o exemplo arrasta.
Os valores familiares, como respeito, verdade honestidade, lealdade, fé, ética, perseverança, trabalho e outros, nunca saem de moda porque não são provisórios. As mudanças ocorrem numa velocidade vertiginosa, mas os valores permanecem e determinam a personalidade de nossos filhos. Esses valores transmitidos serão faróis indicativos para os caminhos que nossos filhos seguirão, portanto deverão ser passados a eles desde muito pequenos.
Viver ética na família é fundamental, pois se passa ética não com discurso, mas com ação.
- mãe que diz ao filho para não mentir e quando toca o telefone manda dizer que não está;
- falar para a professora na frente do filho que ele foi mal na prova porque deu um branco, quando, na realidade, ele não havia estudado;
- permitir que o filho pegue coisas no supermercado e passe sem pagá-las;
- receber troco errado e falar para o filho: - “que sorte a minha que esse trouxa me deu troco a mais”;
- permitir que o filho traga para casa coisas que não lhe pertencem;
- no trânsito, os pais passam com sinal vermelho e não respeitam os limites de velocidade;
- pais que furam fila;
- pais que jogam lixo na rua; etc...
Todos esses contra-testemunhos vão sendo assimilados e imitados por nossos filhos.
Se quisermos que nossas famílias e nossa sociedade se modifiquem devemos primeiramente modificar nossas próprias consicências, porque nada muda se você não mudar !
Que a dignidade transpareça em nossos rostos !
Ana Maria P.C. Oliveira (Coord. Da Reg.Sudoeste Paulista I)
Colaboração de Lucila Costa, coordenadora regional de Amor-Exigente em Marília.
