Título: Sindicato chama atenção para o recolhimento
 
Yoshimi Shintaku alerta para os cuidados com as embalagens vazias
 
O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, tomou conhecimento do trabalho desenvolvido pela Associação dos Distribuidores de Insumos Agrícolas do Estado de São Paulo e do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, que inauguraram a unidade central de recebimento de embalagens vazias de defensivos agrícolas de Piedade, município localizado na região sudeste do Estado. “Trata-se de um trabalho importante para o proprietário rural que muitas vezes não sabe o que fazer com as embalagens vazias”, disse o dirigente ao lembrar que a Central inaugurada tem capacidade para processar até 10 toneladas de embalagens por mês e atende cerca de 20 municípios da região.

Muitos proprietários rurais de Marília e região, segundo Yoshimi Shintaku, não sabem o que fazer com as embalagens vazias de defensivos agrícolas, que são prejudiciais à saúde, caso essas embalagens sejam reaproveitadas. “Em nossa cidade não temos uma central desta”, falou o presidente do Sindicato Rural de Marília. “Neste caso a orientação é para que o proprietário rural leve ao mesmo local onde comprou o produto, que o lojista encaminhará a embalagem para uma dessas centrais criadas”, orientou Yoshimi Shintaku ao ressaltar a existência de 13 centrais de recebimento. O Estado de São Paulo foi o responsável pela devolução de cerca de 1.150 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas nos cinco primeiros meses de 2006.

O programa de destinação final de embalagens vazias de defensivos agrícolas é um trabalho conjunto da indústria fabricante de produtos fitossanitários - representada pelo inpEV -, canais de distribuição, cooperativas, agricultores e poder público. O sistema, em funcionamento há quatro anos, já destinou mais de 43 mil toneladas de embalagens, tornando-se referência mundial nesse tema. As embalagens recebidas podem ter dois destinos finais: reciclagem ou incineração, sendo que 87% do volume são recicladas pelas oito empresas parceiras do instituto, localizadas em várias regiões brasileiras. Atualmente, existem mais de 15 produtos fabricados por meio do material destas embalagens, como conduíte, embalagem para óleo lubrificante, madeira plástica, barricas de papelão, economizadores de concreto, entre outros. Entre os meses de maio de 2005 e maio de 2006, já foram processadas 17.753 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas, devolvidas nas 350 unidades de recebimento localizadas em 23 estados do Brasil.

SOBRE O INPEV - O inpEV - Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias - é uma entidade sem fins lucrativos que representa a indústria fabricante de defensivos agrícolas em sua responsabilidade de destinar as embalagens vazias de seus produtos, devolvidas nas unidades de recebimento credenciadas de acordo com a Lei no. 9.974/2000 (legislação federal) e o Decreto Federal no. 4.074/2000. O instituto foi fundado em 14 de dezembro de 2001 e entrou em funcionamento em março de 2002. Atualmente, conta com 62 empresas associadas e sete entidades de classe do setor.