Título: Conseg-centro planeja ações contra imóveis abandonados
 
Mauro Celso Rosa, vice-presidente do Conseg, discute as primeiras ações práticas sobre imóveis abandonados
 
Os integrantes do Conselho Comunitário de Segurança, da região central da cidade de Marília (Conseg-centro), estiveram reunidos na sede da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), para mais uma reunião ordinária, quando ficaram decididas algumas das ações a serem desenvolvidas, visando o mapeamento de prédios e terrenos abandonados que são utilizados por pessoas com comportamento suspeito e que são responsáveis pela marginalidade na área compreendida pelo Conseg-centro. “Continuamos o plano de ação já elaborado anteriormente”, comentou o vice-presidente do Conselho, Mauro Celso Rosa. “Vamos sair do planejado para a atividade”, anunciou.

Com um trabalho orientado pela Polícia Militar e com o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci), alguns imóveis já foram localizados e responsabilizado pela concentração de marginais que utilizam o prédio para roubos, pernoites, drogas e sexo. “Agora vamos identificar os proprietários, tomarmos conhecimentos das leis atuais no município para a ação específica que devemos fazer”, anunciou o vice-presidente do Conseg-centro, sem definir uma única ação, por existirem várias idéias. “A partir deste ponto, vamos anunciar os perigos e onde estão alguns desses imóveis para que a população tome conhecimento da necessidade de medidas que venham a diminuir a criminalidade”, frisou.

Uma das ações que será articulada pelo Conseg-centro será quanto as placas de identificação de Aluguel ou Venda do imóvel. Segundo o Tenente Coronel Álvaro José Stuchi, essas placas instaladas pelas imobiliárias são os primeiros sinais de que o imóvel está sem proteção. “Já tive experiência neste sentido, e a eliminação das placas das imobiliárias ajudou na queda do vandalismo”, falou ao comentar sobre o assunto na reunião realizada na Acim. “Além disso, é preciso uma ação enérgica quanto aos receptadores desse material furtado nas casas vazias”, opinou ao prometer um trabalho da Polícia Militar neste sentido. “Se roubam, é porque tem alguém que compra”, constatou.

O Delegado Regional do Creci, Hederaldo Joel Benetti disse que existe Projeto de Lei Municipal, de nº 0004/2006 disciplinando a colocação das placas em imóveis na cidade. No entanto não existe uma opinião única na classe dos corretores de imóveis, quanto aos benefícios e prejuízos originários por isso. “Os corretos estão divididos quanto a esta questão”, falou ao apresentar o problema para os conselheiros. “Vamos discutir esta ação isoladamente, porém, vamos iniciar o processo de pressão para que o Poder Público Municipal tome as providências necessárias para preservarmos os imóveis e a integridade das pessoas”, concluiu Mauro Celso Rosa, vice-presidente do Conseg-centro.