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Algumas orientações como: receber cheques do próprio correntista, conferir se o cheque foi corretamente preenchido, solicitar ao cliente a apresentação do cartão do banco e do documento de identidade (original ou cópia autenticada), conferir os números do RG e do CPF e a assinatura que estão no cheque com os que constam em outros documentos e no cartão do banco, verificar se a foto no documento é do emitente ou se tem sinal de adulteração, são algumas das sugestões colocadas no site da Acim, informando os usuários. “Mas a arma mais forte é a consulta ao banco de dados do Serviço Central de Proteção ao Crédito, SCPC da Acim”, falou o presidente.
Segundo ele o SCPC da Acim conta com informações sobre emitentes de cheques sem fundos cadastrados no Banco Central (CCF), de cheques sustados e cancelados por roubo ou outras irregularidades, a exemplo de CPFs que tenham sido cancelados pela Receita Federal. “Em caso de desconfiança, solicite ao emitente que assine também no verso do cheque e compare as assinaturas”, sugeriu Sérgio Lopes Sobrinho ao orientar os usuários que persistindo a dúvida, ligue para a agência bancária do cheque e solicite informações da veracidade da conta corrente ao gerente. “Caso o banco se oponha a prestar tais informações ligue na Acim e comunique o fato”, falou.
Anotar no verso do cheque os números de telefone e do RG do emitente, são ações que podem ajudar. “Tenha muito cuidado ao receber cheques previamente preenchidos e assinados”, enfatizou o presidente da Acim ao ressaltar para que não se aceite cheques rasurados. “Eles podem ser devolvidos pelos bancos”, informou. “Explique sempre ao cliente que os procedimentos adotados têm por objetivo proteger pessoas honestas como ele, evitando a circulação de cheques roubados e falsificados”, orientou ao admitir o constrangimento com tantas perguntas no recebimento de um cheque. “O ideal é o pagamento em dinheiro”, frisou.
