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O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, recebeu um amplo material sobre a situação econômica do milho na área agrícola, pois os preços do produto recebidos pelos produtores estão abaixo do mínimo oficial em praticamente todo o País. “Essa é uma situação delicada, pois desestimula o produtor que passa a produzir menos e o milho muitas vezes é matéria prima para a manutenção do rebanho”, comentou o dirigente que é um dos que utiliza muito o milho para a produção de ração dentro da granja que administra com a família. Segundo levantamento feito pelos órgãos da agricultura, no norte do Paraná, os valores estão R$ 3,00/sc inferiores e, em Sorriso (MT), R$ 4,00/sc menores que o mínimo. As diversas intervenções do governo no mercado por meio do PEP, de Opções e outros instrumentos não estão sendo suficientes para garantir o preço mínimo ao produtor rural. “Desta maneira os preços despencam, assustando os produtores”, falou o dirigente. As cotações internas do milho têm sido pressionadas pela colheita da safrinha e pela crise do setor avícola. “São os que mais sofrem com esta situação”, acredita Yoshimi Shintaku, que faz parte deste grupo. EXPORTAÇÃO – Por outro lado as exportações de milho no mês de julho somaram 628,8 mil toneladas, volume 81,6% superior ao embarcado em junho, que foi de 346,2 mil toneladas. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. “Nesse sentido a informação é positiva para o agricultor que investiu no milho e conseguiu exporta-lo”, comparou o presidente do Sindicato Rural de Marília. A exportação de milho cresceu nos últimos meses por conta dos leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) realizados no Paraná. Eles foram interrompidos em maio, mas os embarques continuam. Na semana passada, o governo anunciou a retomada dos leilões de PEP para esta semana. Por conta desses leilões para o milho, o porto de Paranaguá também registrou resultados positivos. De 1º de janeiro a 26 de julho os embarques de milho pelos terminais do porto cresceram 134% na comparação com 2005. Os embarques de soja, que em geral lideram a movimentação de grãos em Paranaguá, caíram 20% no mesmo período. Em julho de 2005, o Brasil havia exportado apenas 200 toneladas de milho. Os embarques de milho em julho deste ano geraram uma receita de US$ 73,3 milhões, 84,7% superior à obtida em junho e 10.377% maior que a registrada em julho de 2005. |
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