Título: Acim pretende desenvolver ação social com crianças
 
Sérgio Lopes Sobrinho estuda a melhor maneira de participar da Rede Social São Paulo
 
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim, Sérgio Lopes Sobrinho, estuda a possibilidade de desenvolver um trabalho social com crianças e adolescentes. A idéia surgiu com a participação da entidade em encontro realizado na cidade de Bauru, esta semana, quando 15 municípios estiveram representados por mais de 130 pessoas. Cidades como: Botucatu, Jaú, Marília, Ourinhos, Avaré, Bariri, Barra Bonita, Chavantes, Dois Córregos, Garça, Guarantã, Ipauçu, Lençóis Paulista, Lins, Macatuba, Palmital, Pederneiras, Piraju, Santa Cruz do Rio pardo e São Manuel, querem participar da Rede Social São Paulo, uma aliança formada por mais de uma centena de organizações representativas da sociedade, do setor empresarial e do governo, criada para enfrentar questões sociais estruturais que afetam o dia-a-dia da população do Estado de São Paulo.

Segundo o presidente da Acim, a Rede Social São Paulo incentiva e organiza a participação de toda a sociedade. “A rede Social São Paulo articula e conecta iniciativas já existentes para ampliar seu impacto social”, falou o dirigente que considera oportuna uma ação globalizada neste sentido. A gestão da rede é liderada por um comitê integrado por diversas fundações e a Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo. “A atuação em rede propõe o entrosamento entre pessoas envolvidas diretamente no Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e dos Adolescentes”, frisou Sérgio Lopes Sobrinho ao lembrar das participações de: juízes da infância, promotores de justiça, defensores públicos, advogados, policiais, conselheiros de direitos e tutelares, educadores, profissionais de saúde, assistentes sociais, dirigentes de órgãos públicos e de organizações da sociedade, além do apoio de lideranças empresariais e de governo.

Para cumprir este objetivo, a Rede Social adotou um método desenvolvido pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) que favorece o encontro entre estes agentes para troca de conhecimento, reforçando o compromisso coletivo e o entendimento de que fazem parte de um mesmo sistema. “O empresariado representa a classe dos empresários e fazem parte do chamado segundo setor”, disse Sérgio Lopes Sobrinho. “O empresário é chamado a participar da implantação ou implementação do sistema de garantia de direitos infanto-juvenis, uma vez que, como cidadão, também é importante fonte financiadora deste sistema”, explicou o dirigente. “Aos poucos o empresário percebe que não vale a pena custear apenas o assistencialismo e a filantropia, mas incentivar e participar de algo para reverter a situação, normalmente vivenciada nos municípios”, concluiu.