Título: Camelódromo é motivo de problemas no comércio
 
Reunião na sede da Acim discutiu novamente o comportamento de suspeitos no comércio
 
Reunião do Conselho de Segurança Comunitário (Conseg) da região central, realizada na sede da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), decidiu que ações mais contundentes devem ser promovidas pelos órgãos competentes junto ao comércio informal existente no Terminal Rodoviário Urbano. “Na verdade não existe um motivo, e sim uma série deles que promovem insegurança entre comerciantes, consumidores e comerciários”, disse o presidente do Conseg-centro, Sérgio Lopes Sobrinho, que vem se reunindo com freqüência com comerciantes localizados naquela região da cidade, que estão com problemas, pois algumas pessoas com atitudes suspeitas estão assustando consumidores.

No Terminal Rodoviário Urbano existe uma série de camelôs que por falta de espaço e ordem, passam a construir barracas nas laterais do terminal, rente a cerca, na direção da avenida Brasil, que fica ao lado do chamado camelódromo. “Essa é uma condição de risco para o motorista e para os pedestres”, denunciou o Capitão da Polícia Militar, Valter de Oliveira. “Além disso é notório que outras irregularidades que precisam ser revistas”, acrescentou o policial que conhece com profundidade os problemas de acomodação existentes naquele Terminal. “Temos um trabalho intenso nas ruas próximas ao local reclamado”, falou ao apoiar um trabalho mais específico neste sentido.

Um ofício solicitando a Prefeitura de Marília para que tome providências quanto a instalação de barracas no lado de fora do terminal, bem como outros pontos considerados suspeitos por parte do Conseg-centro, será encaminhado pelo conselho. “O primeiro passo é pedir para que a Prefeitura tome as providências, pois o Código de Posturas é muito claro nesta questão”, falou o dirigente que pretende convocar mais pessoas para discutir esses e outros assuntos sobre segurança. “Chegamos a um ponto que a questão de segurança deve ser revista num todo, com o envolvimento de toda a comunidade”, comentou.
A presença de pessoas suspeitas, que muitas vezes se utilizam das lojas para se esconder, ou que praticam atos duvidosos em pleno dia, está causando um transtorno entre os comerciantes da região. Hotéis, Restaurantes, Bares, Lojas e prédios abandonados, muitas vezes são utilizados por pessoas para a venda de objetos suspeitos, drogas, prostituição e outros comportamentos inadequados. “É preciso a realização de um trabalho amplo no sentido para regularizar e enquadrar aqueles que estão agindo de forma errada”, afirmou Yojiro Shimabukuro, da Secretaria Municipal de Planejamento.