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A Santa Casa de Marília faz parte de um grupo seleto de hospitais no Brasil, que passa a adotar um novo conceito no tratamento da insuficiência cardíaca grave com a utilização do marcapasso multisítio, que atua ressincronizando as cavidades do coração. Somente nas cidades de São José do Rio Preto, São Paulo, Ribeirão Preto, Porto Alegre e Rio de Janeiro são possíveis a utilização das mais modernas técnicas e equipamentos na área de ressincronização cardíaca. Segundo o especialista em cirurgia cardiovascular, e integrante do Corpo Clínico da Santa Casa de Marília, o médico Rubens Tofano de Barros, a região é privilegiada com mais esta especialidade do hospital mariliense. “Durante 26 anos já realizamos mais de 10 mil cirurgias cardiovascular, sendo que aproximadamente três mil casos foram para implante de marcapasso na Santa Casa”, lembrou o especialista. O novo equipamento, chamado de Insync III, que é implantado no paciente com problemas no coração, é uma espécie de microcomputador que verifica intervalos de tempo necessários para estimulação e monitora o coração para que ele bombeie sangue para os organismos de maneira a não desperdiçar a energia gerada pelo coração. Com o Selectsecure System, o cirurgião consegue sair das situações normais e atingir partes do coração menos acessíveis. A idade avançada, hipertensão e diabetes são os principais motivos para alguns dos problemas no coração. As 10 mil cirurgias cardíacas já realizadas na Santa Casa de Marília nos últimos anos, atingiram pessoas entre dois meses de idade a 99 anos, segundo o médico Rubens Tofano de Barros ao apontar a tecnologia como a solução para muitos dos problemas cardíacos. “O avanço que temos hoje com o Selectsecure System, permite posicionar os eletrodos dentro do coração em locais anteriormente não alcançados com material até então disponível”, falou ao eliminar conceitos de que um paciente com marcapasso não poderia tomar banhos regulares, por exemplo. “O paciente pode fazer tudo”, disse ao destacar cuidados com: aparelhos celulares, fornos de microondas, portas giratórias de bancos, aeroportos, exames de ressonância, ou qualquer outra situação que contenha ímã. “Até utilização de bisturi elétrico ou algumas formas de calor, requerem cuidados com pacientes estimulados”, avisou ao alertar para as tonturas, cansaço fácil, desmaios e derrames como os primeiros sinais de que o coração está com problemas. Sendo um hospital filantrópico de referência estadual e de alta complexidade, a Santa Casa de Marília disponibiliza esse novo equipamento para os conveniados e ao atendimento com Sistema Único de Saúde (Sus), sendo o serviço público dentro dos limites e critérios do Ministério da Saúde. O setor cardiológico do hospital atua numa área de 50 metros quadrados, mais ambulatório próprio, UTI Cardiológica específica e com outros três médicos no setor: Eraldo Pelloso, Siderval Alves e Antônio Penna no setor cirúrgico do hospital mariliense. |
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