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O presidente do Sindicato Rural de Marília, Yoshimi Shintaku, considerou ótima a informação da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que anunciou o Brasil como o maior exportador de carne bovina do mundo, apesar do embargo econômico e a imagem arranhada, por causa dos últimos incidentes com a carne brasileira. Segundo a CNA o valor das exportações brasileira de carne bovina bateu novo recorde com um crescimento de 15% neste semestre, em relação ao mesmo período de 2005. O total exportado de janeiro a julho de 2006, atingiu US$ 2,42 bilhões, ante a US$ 1,76 bilhão no mesmo período de 2005. “Isso quer dizer que a pecuária está se recuperando apesar das dificuldades que os produtores rurais tiveram ao longo de muitos meses”, disse animado. Segundo técnicos da CNA os embargos não afetaram numericamente as exportações brasileiras, por dois fatores: Primeiro por causa da grande diversidade de países importadores (hoje são mais de 150) e segundo porque no Brasil existe uma distribuição estratégica dos frigoríficos. Ou seja, os estados de São Paulo e Minas Gerais, por exemplo, absorveram o mercado exportador dos frigoríficos embargados de Mato Grosso do Sul e Paraná. Mas os técnicos admitem que os números do recorde poderiam ser muito maiores. De acordo com dados do Ministério da Agricultura, em 2005 foram sacrificados mais de 34.500 cabeças de gado só no Estado de Mato Grosso do Sul e outras 6.500 cabeças no Paraná. Segundo o Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, o sacrifício dos animais foi só mais uma medida para garantir a erradicação da aftosa no País. Entre outras ações estão a interdição das áreas contaminadas e a restrição do trânsito de animais. Por ser uma doença terrível economicamente, Yoshimi Shintaku elogiou os órgãos estaduais responsáveis, que vêm fazendo a fiscalização e um inquérito soroepidemológico realizado em um raio de 25 quilômetros do foco para identificar a procedência da doença. Há indícios de que a aftosa tenha chegado ao Brasil por meio da fronteira entre o Paraguai e o Mato Grosso do Sul, ou ainda pela fronteira com a Argentina. “Isso é uma garantia que a doença terá dificuldade em se desenvolver novamente”, acredita o presidente do Sindicato Rural de Marília. |
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