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Neube José Brigagão É possível encontrar uma palavra que exprima o amor entre marido e mulher? Uma palavra que revele a união como elemento de crescimento das individualidades e do casal como tal? Existe. Essa palavra é “Conjugalidade”. “Conjugalidade” é aquela união que, comungando duas vidas unidas pelo casamento, faz com que elas não pareçam duas e sim uma, aos olhos dos filhos. É próprio dos filhos desejar e esperar a “conjugalidade” de seus pais. Eles não esperam ver papai e depois mamãe ou vice versa. Muito se fala da mulher e da mulher-mãe – o que é muito bom e saudável – mas pouco se fala do homem e do homem-pai. Se perguntarmos a uma criança: “De quem você gosta mais: do papai ou da mamãe, a resposta será: "Dos dois” porque ambos são igualmente importantes para o filho, independentemente da idade que o mesmo filho tenha. Muitas das funções que cabiam ao homem esposo e pai deixaram de existir ou foram esvaziadas ( prover, defender o clã, ser a última palavra, etc,)mas uma permaneceu, por ser uma função natural e não de conveniência de estrutura social, que é ser referência. Da Mulher-mãe as crias esperam carinho, aconchego, repreensões de cotidiano, nutrição, pequenos cuidados diários, bem diferentes do que esperam do homem-pai. Deste esperam o norte, o referencial, o ver da existência, a referência moral e ética diante das incertezas e seduções da vida. Essa função, própria e natural do homem-pai se torna muito clara, quando não se fez e / não se faz presente. Na medida em que o homem é tratado, preconceituosamente, de maneira negativa – uma das formas mais comuns é a afirmação: “todos os homens são iguais”- a imagem deste se destrói e com ela a referência moral e ética, gerando filhos (as) inseguros (as), pois por mais que a mãe ou outros façam, a figura homem-pai é insubstituível. Faz parte da “CONJUGALIDADE” que pai e mãe possam realizar-se nas funções que lhe são próprias e naturais e que um não sirva de estorvo ao outro em sua realização como pessoa. Neube José Brigagão - Presidente da Febrae Colaboração: Lucila Costa coordenadora regional de Amor-Exigente. |
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