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A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) da Santa Casa de Marília defende a mudança de comportamento e uma maior conscientização por parte de médicos e pacientes, além da necessidade de investimento permanente na infra-estrutura hospitalar, para o alcance e manutenção de resultados desejáveis. “A Santa Casa de Marília apresenta taxa de infecção hospitalar de 4%, sendo que a estimativa nacional está entre 5% e 10%”, disse a Coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar, a médica infectologista Lucieni Oliveira Conterno. O objetivo desta comissão é conhecer para controlar: vigilância, através de coleta de dados sistemáticos, detectar casos de infecção hospitalar, seguindo critérios de diagnósticos previamente estabelecidos e orientar medidas que venham a reduzir em pelo menos 30% a incidência e custos como também orientar investimentos na área de higienização e um amplo trabalho de educação entre médicos e pacientes, são as ações mais contundentes desta equipe que aponta a utilização diária e freqüente do álcool através de gel, em todas as áreas do hospital, bem como uma maior atenção de médicos, enfermeiros e pacientes, como uma alternativa viável, pois o manuseio de remédios, curativos ou qualquer outra atividade dentro de um hospital, são formas de condução das bactérias. “Num ambiente hospitalar se encontram somente as bactérias mais resistentes”, afirmou com base em estudos e pesquisas que vem fazendo. A Santa Casa de Marília conta com dois enfermeiros e um técnico de enfermagem, todos exclusivos para o monitoramento de ações de busca dentro do hospital. “Isso é algo importantíssimo que não é qualquer hospital que tem”, frisou ao destacar que o envolvimento do setor administrativo é fundamental no trabalho da comissão. “Nenhum hospital do Mundo consegue se livrar da infecção”, destacou ao relacionar a ação cirúrgica com a possibilidade de uma infecção. “As infecções são controladas e não eliminadas”, explicou ao apontar a queda de 30% de casos de infecção no hospital, graças ao trabalho do CCIH que exige o controle de esterilização de todos os equipamentos médicos, possui grande quantidade de material descartável e principalmente um número maior de pias para a lavagem das mãos constantemente de todos dentro de um hospital. O problema da conscientização da lavagem das mãos, segundo Lucieni Oliveira Conterno é mundial. Pacientes deprimidos, crianças e idosos, são os agentes transmissores de possíveis infecções. “O uso de antibióticos tem que ser controlado e quem determina a utilização deste medicamento é o infectologista”, orientou a especialista ao afirmar a existência de Lei Federal sobre a questão. “Depois da morte do ex-presidente Tancredo Neves houve um avanço muito grande neste sentido no Brasil”, garante a médica que já apresentou propostas de mudança de hábito dentro da Santa Casa de Marília que estão sendo cumpridas de acordo com as possibilidades ao garantir que medidas educativas, restritivas e administrativas estão sendo tomadas na Santa Casa de Marília para o controle de infecções no hospital. |
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